segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Veicolo' escrito em procuração leva PM a prender suspeitos em Natal

Do G1 RN
Dinheiro, documentos falsos (incluindo uma procuração) e suspeitos foram levados para a Delegacia de Defraudações de Natal (Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)Dinheiro, documentos falsos (incluindo procuração)
e suspeitos foram levados para a delegacia
(Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)
A escrita errada de uma palavra levou a Polícia Militar a descobrir um suposto esquema de produção e venda de documentos falsos na tarde desta segunda-feira (25) no bairro de Cidade da Esperança, na Zona Oeste de Natal. Além da palavra 'veicolo', a procuração utilizada por um casal para a retirada de um veículo apreendido no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) estava com a data de 24 de outubro deste ano. "Eram erros grosseiros que nos fizeram suspeitar da falsificação", explicou o tenente da Polícia Militar Styvenson Valentim.

Depois de falar com o casal que tentou usar a procuração, os PMs chegaram a dois suspeitos. Um deles foi preso na sede do Detran por ter vendido a procuração por R$ 600. "Conseguimos localizá-lo e esse homem disse que já havia comprado o documento de outra pessoa por R$ 400", conta.

Com as informações, os PMs chegaram a uma casa no conjunto Jardim América, no bairro Cidade da Esperança, na Zona Oeste. No local foram apreendidos carimbos de órgãos públicos, mais de R$ 900 em dinheiro e um pen drive com modelos de documentos. Um revólver calibre 38, munições e um colete à prova de balas também foram apreendidos.
Trecho da procuração na qual está escrito 'VEICOLO'; erro na grafia chamou a atenção dos policiais  (Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)Trecho da procuração na qual está escrito 'VEICOLO'; erro na grafia chamou a atenção dos policiais (Foto: Tenente da PM Styvenson Valentim/G1)
"Achamos todo o tipo de falsificação. Havia dinheiro escaneado, mais de 50 carimbos de órgãos públicos e um pen drive com diversos modelos de documentos falsificados", reforçou Styvensson. De acordo com o tenente, o dono da casa alegou não ter sido o autor das falsificações.

O casal e os dois homens foram levados para serem ouvidos na Delegacia Especializada em Falsificações e Defraudações (DEFD).

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