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As ligações clandestinas têm desviado água que abasteceria Mossoró para
uso na pecuária e agricultura. A Caern informa que água da adutora é
tratada com cloro e própria para consumo humano, e por este motivo, foi
projetada para atender as necessidades da população e não de outros
usos. A fiscalização desta terça foi realizada entre a captação na
Barragem Armando Ribeiro Gonçalves e as imediações do posto de
combustíveis José da Volta, às margens da BR-304.Na altura da comunidade rural de Palheiros, os técnicos da Caern encontraram tubulação que retirava água aonde era possível abastecer uma cidade do tamanho de Triunfo Potiguar, cidade da região Oeste com mais de três mil habitantes. Além da quantidade de água, as ligações clandestinas também diminuem a pressão (velocidade com que a água é conduzida na tubulação).
Técnicos da Caern durante fiscalização na região
Oeste potiguar (Foto: Divulgação/Caern)
O gerente da Regional Mossoró,
Nehilton Barreto, explica que além de ser retirada uma grande
quantidade de água pelas ligações irregulares, o líquido está sendo
bombeado de forma ininterrupta. Ou seja, o que não é aproveitado, é
desperdiçado. Em uma comunidade próxima ao posto José da Volta foi
encontrado um barreiro que estava sendo abastecido irregularmente pela
água da adutora.Oeste potiguar (Foto: Divulgação/Caern)
A Caern explica que o desvio é considerado crime de furto e que ainda é possível enquadrar o responsável por dano ao patrimônio público. Isto porque ao ligar encanamento à adutora, o responsável pelo crime provoca estragos no equipamento de transporte de água. A companhia afirma ter encontrado tubulações de grande diâmetro o que comprova uma grande quantidade de água retirada. O material das ligações irregulares foi retirado e apreendido.
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