quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Mulher diz ter enterrado filho, mas polícia só encontra macumba


Uma equipe do Departamento de Polícia Técnica  de Mucuri se deslocou até o Distrito de Itabatã para fazer a exumação do corpo de uma criança de pouco mais de um ano, mas, ao abrir o caixão, encontrou apenas materiais de macumba. 

Segundo o delegado titular de Mucuri, Dr. Charlton Fraga, uma senhora, identificada como Edileuza Pinto da Silva, moradora de Itabatã, que trabalha como moto-taxista no distrito, teria supostamente enterrado uma criança, que seria seu próprio filho, no cemitério local, sem a devida Declaração de Óbito (D.O). A ação teria ocorrido no período noturno e sem o conhecimento dos funcionários do cemitério.

Após ter sepultado a "criança", Edileuza teria tentado tirar uma Certidão de Óbito no Cartório de Mucuri. Desconfiado da história, os funcionários do Cartório procuraram a polícia. Diante das alegações da suposta mãe, o delegado solicitou a exumação do corpo da criança para apurar a realidade das informações da mulher e, caso fosse verdade, a possível causa da morte do falecido.

Antes do pedido, o delegado ouviu várias testemunhas e todos informavam que nunca viram a Edileuza com criança, e que não sabiam que ela tinha um filho de pouco mais de um ano, como alegava a moto-taxista. Segundo o coveiro, há dois meses, a referida mulher o procurou no cemitério para sepultar uma criança, mas como estava tarde, ele orientou que a mesma voltasse na manhã seguinte.


Ainda segundo o coveiro, ele perguntou se havia uma D.O e a mesma disse que sim. Então, ele disse a ela que iria deixar tudo pronto, mostrou qual sepultura seria a da criança e pediu que ela providenciasse a documentação para o sepultamento no outro dia. Pela manhã quando chegou para trabalhar, o coveiro descobriu que a mulher havia invadido o cemitério no período da noite e sepultado a possível criança. Sem poder fazer mais nada, orientou a mulher que trouxesse a D.O. Foi quando a mesma procurou o cartório. 
Na manhã desta terça-feira (12), o delegado Charlton e sua equipe, juntamente com os peritos do DPT de Teixeira, se dirigiram ao cemitério para os procedimentos de exumação. Segundo o perito Bruno Melo, o caixão estava enterrado a aproximadamente 60 centímetros, tratava-se de uma urna funerária infantil e dentro da mesma só foi encontrado penas de aves, restos de carne em decomposição, três corações bovinos, pés de galinhas, diversas velas de “macumba” e uma foto já em avançado estado de decomposição, de modo que não era mais possível reconhecer a imagem. 
Ainda segundo o perito Bruno Melo, a foto pode ser de alguém que seria o alvo do ritual da magia negra. Ainda havia pedaços de tecido, possivelmente da pessoa da foto, mas o “trabalho” da mulher foi desfeito pela polícia. De acordo com o delegado Charlton, a mulher colocou na cabeça que tinha uma criança e que a mesma havia falecido e provocou todo esse problema, sendo preciso deslocar todo o aparato do Estado para a exumação de restos de animais e materiais de magia negra.. Ainda segundo o delegado, Edileuza vai responder por crime de registro de nascimento inexistente e falsidade ideológica. 

Fonte: site Liberdade News

Nenhum comentário: