Um
dos detidos na Operação Revide, deflagrada na manhã desta sexta-feira
(27) pela Polícia Civil do Rio Grande do Norte, é Lindenjohnson Silva
Ferreira Filho, suspeito de ser um dos líderes de uma quadrilha apontada
como responsável por roubos, furtos e clonagem de veículos no Rio
Grande do Norte e na Paraíba. De acordo com o delegado Frank
Albuquerque, a investigação que culminou com a deflagração da operação
começou há cerca de três meses. O suspeito se negou a dar declarações.
“Essa operação
começou quando eu ainda era o titular da Delegacia Especializada em
Defesa da Propriedade de Veículos e Cargas (Deprov). Quando o delegado
Atanásio Gomes assumiu, deu sequência a investigação que, dentre tantos
outros, cumpriu o mandado de prisão do Lindenjohnson”, disse o delegado.
Falando ao G1,
o delegado explicou como funcionava o esquema da quadrilha, que também
atuava na Paraíba. “O esquema funciona da seguinte forma: um grupo,
normalmente que estava dentro de presídios, encomendava os carros. Uma
segunda parte da quadrilha era responsável pelos assaltos e entrega dos
carros aos receptadores para que pudessem ser feitas as adequações, como
a alteração do chassi, por exemplo. Depois disso, uma outra ramificação
era responsável pela parte da documentação do carro junto ao Detran
para que depois os veículos pudessem ser vendidos. Gente de boa fé, como
também gente de má fé, adquiriu esses carros”, contou Frank.
Ainda segundo o
delegado, dos 18 mandados de prisão que foram expedidos, três foram
cumpridos dentro de presídios do Rio Grande do Norte. “Os pedidos dos
veículos normalmente vinham de dentro dos presídios. O Lindenjohnson era
um dos cabeças aqui do lado de fora. Ele era um dos coordenava a
quadrilha nas ruas e é suspeito de comandar assaltos aqui no RN e também
na Paraíba”, revelou Frank Albuquerque.
G1/RN
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