“Eu ficava com tantos homens que não
tenho ideia de quem seja o pai das minhas filhas”, confessou a
adolescente “Mariana” que, aos 17 anos, já é mãe de gêmeas e vive num
abrigo em João Pessoa. A história da jovem – que teve o nome trocado
para preservar sua identidade – é um exemplo do resultado de aventuras
sexuais sem regras, movidas a drogas, comuns em dias de Carnaval.
Em cidades que concentram foliões, como
Lucena, no Litoral Norte do Estado, a comarca judiciária registra uma
alta na procura por ações de investigação de paternidade, 10 meses após a
festa. Na Paraíba, o programa “Nome Legal”, criado pelo Ministério
Público, realizou 2.600 reconhecimentos de paternidade em apenas três
anos.
Não
há um percentual exato, mas seguramente, parte deles é dos chamados
‘filhos do Carnaval’. Nesse mesmo período, 9 mil mulheres procuraram o
MPE, em busca do pai de seus filhos e 6,4 mil ainda estão na busca.
Segundo a promotora Paula Camilo Amorim,
coordenadora do programa, muitas delas disseram ter engravidado em
noites de festa e não conhecem o homem com quem dormiram. Em todo o
Estado, juízes e promotores têm sido acionados com frequência para
socorrer crianças que nascem desse tipo de relação e acabam em situação
de abandono.
No NovaCruzOficial do Portal Correio
Nenhum comentário:
Postar um comentário