A Jornada Mundial da Juventude é o evento mais complexo que o Rio vai sediar?
Sim. Costumo dizer que é o evento da imprevisibilidade. É preciso considerar dois fatores: a Jornada atrai a curiosidade das pessoas e, ao mesmo tempo, nem sempre o participante está inscrito pela Igreja para acompanhar os atos com o papa. Ou seja, é difícil mensurar a vinda dos católicos para o Rio. No caso da jornada deste ano, há também os temperos que foram sendo agregados no meio do caminho. Na segunda de carnaval, o papa Bento XVI renunciou. Era um pontífice com limitação de agenda por causa da saúde, o que tornava o evento menos complicado de ser controlado pelos agentes públicos. O sucessor escolhido foi um papa latino-americano, carismático, sem limitações de saúde e disposto a ter mais eventos públicos.
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