Que lindo... Ajuizar uma
ação contra a JMJ RIO 2013 que vai deixar um impacto de R$273,9 milhões
no setor do comércio carioca e um legado internacional ajuízam né? Mas
contra os gastos da Copa do Mundo, da Copa das Confederações, da Parada
Gay, da Marcha para Jesus (evento protestante), Carnaval, etc nem ligam
né? Como o país laico é lindo. E ainda dizem que existe direitos iguais.
A JMJ não tem fins lucrativos, não
vende ingressos, é aberta ao público, qualquer um pode ir na Via-Sacra, e
nos outros atos centrais. Agora eventos como os citados acima tem fins
lucrativos, mas fingem que não é nada não é mesmo? A última JMJ em Madri
rendeu aos cofres de Madri aproximadamente 354 milhões de euros, algo
superior a 1 bilhão de reais, e custou 100 milhões para o governo
espanhol tendo um saldo de 254 milhões de Euros. Diante dessas cifras,
não parece que os milhões gastos pelo governo deixam de ser “gasto” e
passam a ser “investimento”?
A estimativa de publico chega a quase 4
milhões nesta edição de 2013. Só a inscrição em média são R$ 170, 00,
multiplicando por 4 milhões (por cima) temos ai, R$ 680 milhões de reais
só em inscrições, fora todos os outros gastos com passagens,
hospedagem, comida e outros. Ouso a dizer, mesmo sem ser um especialista
em economia, que a JMJ deste ano vai movimentar por volta de uns 2
bilhões de reais, no Brasil, claro que isso é só uma estimativa.
O
Carnaval de 2013 no Rio de Janeiro movimentou por volta de US$ 655
milhões de dolares, o que dá em torno de R$ 1,31 Bilhão de reais, ou
seja em um evento que vão pessoas de vários credos, ateus e de outras
culturas e que é divulgado no mundo todo, quase não foi capaz de
superar, em renda, um evento católico realizado na Espanha.
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