terça-feira, 13 de agosto de 2013

Meteoros Perseidas são vistos em vários pontos do Hemisfério Norte

Meteoros também foram vistos no sítio arqueológico Stobi, na Macedônia, que foi a maior cidade do norte dessa província romana e, mais tarde, capital (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)Meteoros Perseidas também foram vistos no sítio arqueológico de Stobi, na Macedônia, que já foi a
maior cidade do norte dessa província romana e, mais tarde, a capital (Foto: Ognen Teofilovski/Reuters)
Imagem de longa exposição mostra meteoro na aldeia de Kozle, a sudeste de Skopje, na Macedônia, no início desta terça (13) (Foto: Boris Grdanoski/AP)Imagem feita em longa exposição mostra meteoro sobre o céu da aldeia de Kozle, a sudeste de Skopje, na Macedônia, no início desta terça-feira (13) (Foto: Boris Grdanoski/AP)
Meteoros riscaram o céu do Parque Estadual Cathedral Gorge, em Nevada, nos EUA, na segunda (12) (Foto: Ethan Miller/Getty Images/AFP)Meteoros riscaram o céu do Parque Estadual Cathedral Gorge, em Nevada, nos EUA, na segunda (12) (Foto: Ethan Miller/Getty Images/AFP)



Meteoro Perseida cruza o céu de Potsurnentsi, na Bulgária (Foto: Dimitar Dilkoff/AFP)Meteoro cruza o céu da igreja medieval St. Ioan, perto de Potsurnentsi, na Bulgária (Foto: Dimitar Dilkoff/AFP)
A anual chuva de meteoros Perseidas, conhecida popularmente como "lágrimas de San Lorenzo", foi vista de diferentes pontos do Hemisfério Norte na madrugada desta terça-feira (13).
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Na imagem acima, um meteoro aparece cruzando o céu da igreja medieval St. Ioan, perto da vila de Potsurnentsi, na Bulgária.
Nas fotos abaixo, há Perseidas na Macedônia e no estado de Nevada, nos EUA.
As Perseidas começaram a ser vistas com maior clareza quando seu ponto radiante, na direção norte, saiu sobre o horizonte. Foi possível observar meteoros durante toda a noite, mas só a partir do nascimento da constelação de Perseu (às 2h, pelo horário de Brasília) que mais meteoros puderam ser visualizados, segundo o astrônomo Cássio Barbosa, colunista do G1. Por hora, é possível ver de 10 a 15 meteoros, de acordo com o especialista.
Isso ocorre porque, a cada ano, a Terra cruza a órbita do cometa Swift-Tuttle, que passou próximo do Sol pela última vez em 1992. Essa chuva de meteoros costuma ter sua máxima atividade entre os dias 12 e 13 de agosto, mas o fenômeno é apreciável em menor intensidade desde a segunda metade de julho até o fim de agosto.
No momento da observação dos meteoros, a Lua estará em fase crescente e será ocultada no momento em que será possível avistar os meteoros. Por essa razão, segundo assegura o Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC), em comunicado citado pela agência espanhola EFE, o satélite natural da Terra "não será um obstáculo para a observação".
As estrelas cadentes são pequenas partículas de pó de diferentes tamanhos – algumas menores que grãos de areia –, deixadas pelos cometas ao longo de suas órbitas ao redor do Sol.
Quando um cometa se aproxima de regiões interiores do Sistema Solar (onde ficam os planetas terrestres: Mercúrio, Vénus, Terra e Marte), seu núcleo formado por gelo e rochas se sublima pela ação da radiação solar. Assim, o cometa gera sua característica cauda de pó e gás, e a corrente de partículas resultante se dispersa pela órbita do cometa e é atravessada todos os anos pela Terra em seu percurso ao redor do Sol.
É nesse encontro, quando as partículas de pó se desintegram ao entrar em grande velocidade na atmosfera terrestre, que os conhecidos traços luminosos recebem o nome científico de meteoros, explica o IAC.

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