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Grupo BBom, acusado de ser uma pirâmide financeira, tentou mas não
conseguiu obter a liberação de R$ 20 milhões bloqueados por decisão da
Justiça Federal em Goiás. No pedido, a empresa argumentou que as verbas
serviriam, entre outras coisas, para pagar salários.
A BBom é
apresentada como braço de marketing multinível da Embrasystem, que atua
no mercado de monitoramento de veículos. Para o Ministério Público
Federal em Goiás (MPF-GO), entretanto, o negócio trata-se apenas de um
disfarce para montagem de uma pirâmide sustentada com as taxas de adesão
pagas pelos revendedores autônomos do serviço.
Em julho, a
juíza Luciana Gheller, da 4ª Vara Federal de Goiânia, determinou o
bloqueio de aproximadamente R$ 300 milhões das contas da Embrasystem e
de seus sócios, além da apreensão de quase uma centena de carros.
O pedido foi
feito pelo MPF-GO, com o argumento de que esses valores devem ser usados
para ressarcir quem pagou para entrar no negócio. Estima-se que 216 mil
pessoas investiram na empresa. As taxas de adesão variavam de R$ 600 a
R$ 3 mil. A ação que exige a devolução não tem data para ser julgada.
IG
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