O
médico Olavo Carlos plantonista da Unidade Mista de Saúde
de Lajes Pintadas-RN, aproveitou este Dia de Finados para visitar pela
primeira vez o túmulo do seu ídolo o cantor e compositor Carlos
Alexandre, e na voltar visitou o local da tragédia que
vitimou o idoso da música brega.
O cantor morreu em 30 de janeiro de 1989 em um acidente de automobilístico
entre Tangará e São José de Campestre, quando voltava de um show em Pesqueira,
em Pernambuco. Na época o cantor havia lançado recentemente o disco Sei, Sei.
No seu repertório de sucessos, encontramos canções como "Feiticeira",
"Cartão Postal", "Sertaneja" e "A Ciganinha".
Dr. Olavo no túmulo de Carlos Alexandre no cemitério do Bom Pastor em Natal |
De acordo com matérias publicadas na época, ele foi sepultado,
no cemitério de Bom Pastor em Natal no dia 31 de janeiro, ao som da multidão cantando
Feiticeira.
No acidente morreram Carlos Alexandre, o Baterista e o
contrabaixista (esses dois estavam no banco de traz). O motorista que levara o
carro até a cidade anterior sobreviveu, pois estava usando o cinto de
segurança.
Dr. Olavo no local do acidente que vitimou o cantor, em Tangará |
Um pouco da História:
Nascido em Nova Cruz, ele alcançou o sucesso aos
21 anos, talvez tenha sido um dos norte-rio-grandenses que mais brilhou na
música nacional. Deixou 200 composições gravadas em três compactos e 14 LPs
(sendo dois LPs e quatro CDs uma homenagem póstuma feita pela gravadora RGE).
Com esses trabalhos ganhou 15 discos de ouro e um de platina. Para se ter uma
ideia da dimensão de seu sucesso, a viúva do cantor, Maria Solange de Melo
Bezerra, 55 anos, até hoje, 24 anos depois de sua morte, sobrevive com os
recursos provenientes dos direitos autorais que ainda recebe. 'A música dele
ainda é tocada e regravada. Em todo o Brasil se escuta
Carlos Alexandre. Recebo direitos autorais até de rádios de Portugal’.
Imagem do acidente feita pelo jornal Tribuna do Norte |
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