A empresária Luciana Cavalcante, que estava no voo 1952 da Gol, relatou que todos os passageiros já estavam embarcados quando o comandante avisou que por causa de um problema no radar seria preciso trocar de aeronave. Segundo ela, os passageiros desembarcaram e ficaram em uma área de embarque aguardando orientações dos funcionários da companhia aérea.
“O aeroporto do Galeão já estava com o ar condicionado quebrado e algumas pessoas já começaram a passar mal ali. Ficamos meia hora sem informação até que nos embarcaram em uma outra aeronave”, disse.
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Segundo a empresária, a segunda aeronave estava com o ar condicionado
quebrado. “Quando nós entramos percebemos que estava muito quente lá
dentro. Algumas pessoas começaram a passar mal. Uma senhora chegou a
desmaiar enquanto era retirada do avião. Nós reclamávamos e os
comissários da Gol diziam apenas que quando o voo decolasse iria
refrescar”, contou.O médico Rafael Parizzi contou que o calor dentro da aeronave estava insuportável e reclamou da falta de informações. “Mantiveram a gente nessa aeronave sem ar condicionado por quase uma hora. Já era o segundo avião, íamos de um lado para o outro sem receber nenhuma informação. Estavam tratando a gente como gado”, disse.
Os passageiros foram todos retirados da segunda aeronave e novamente levados para o saguão do aeroporto. “Depois de muita confusão e a intervenção da Polícia Federal, eles acabaram nos colocando no mesmo avião sem ar condicionado e nós tivemos que começar a viagem dentro de uma aeronave muito quente. Só depois de algum tempo de voo que o avião ficou com uma temperatura agradável. Foi tudo muito constragedor e revoltante”, disse Luciana Cavalcante.
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