Klaus Rêgo, prefeito de Extremoz, afirma que a construtora que trabalhou na edificação da creche fugiu dos padrões de estrutura estabelecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Com isso, ainda de acordo com o prefeito, o Governo Federal proibiu a ocupação do prédio até que fossem feitas as adequações. Rêgo garantiu que no dia 18 de março vai se reunir com os representantes do FNDE e até 12 de maio deve ter uma resposta para a população acerca dos encaminhamentos a serem adotados para colocar a creche em funcionamento.
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A população local reclama da falta de assistência escolar na região e
lamenta o fato de o prédio estar abandonado. "É uma pena, não só para
mim e para os meus filhos, mas para toda a comunidade", reclamou o
instalador hidráulico Luis Carlos Fabrício. A creche atenderia crianças
do berçário ao quarto ano, com possibilidade de abrigar 700 alunos de
cinco comunidades.Reportagem feita pela Inter TV Cabugi mostra que o abandono da estrutura é evidente. Há janelas quebradas, mato crescido pelo terreno e paredes desbotadas. A dona de casa Irla Rodrigues conta que desistiu de matricular os filhos na única creche que atende a região porque ela fica a 5 quilômetros da residência dela. Apesar de haver um veículo escolar que leva as crianças, as mães não têm como buscá-las.
Kaliane de Souza também é dona de casa e reclama que deixou de trabalhar para cuidas dos filhos, pois não tem onde deixá-los. “Dá uma revolta, porque isso aqui é dinheiro público. É dinheiro jogado fora”, disse.
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