"Você amou intensamente o Gustavo e lutou incansavelmente por ele", diz um dos comentários deixados à mãe da criança
Facebook;Reprodução
O pedido de vista de um dos conselheiros da Anvisa adiou decisão sobre liberação do cannabidiol
Divulgação
A assessoria de imprensa do Hospital Santa Helena, na Asa Norte, região central de Brasília (DF), onde a criança estava internada, não deu informações sobre o caso. Segundo a assessoria, qualquer esclarecimento relacionado à criança necessita de autorização da família. O corpo de Gustavo Guedes será velado em Fortaleza (CE).
A criança sofria uma doença rara que provoca crises epilépticas. Assim como os pais da menina Anny Fischer, de 5 anos, moradora do Distrito Federal, a mãe de Gustavo Guedes lutava pela liberação de um medicamento derivado da maconha, o canabidiol (CBD), que diminui consideravelmente o número de crises. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Santiária) ainda não liberou a importação da substância, logo, o medicamento ainda é proibido no Brasil.
Na última quinta-feira (29), a mãe de Anny Fischer, Katiele Bortoli, e Camila Guedes assistiram à audiência da Anvisa sobre a liberação ou não do cannabidiol da lista de controle especial. Um pedido de vista de um dos conselheiros adiou a decisão, ainda sem data denifida. No dia, o pai de Anny, Norberto Fischer, se disse decepcionado com a demora da Anvisa em deliberar sobre a medicação.
— O nosso sentimento é de muito pesar, a gente está triste, decepcionado. Não há motivação para a Anvisa demorar tanto para tomar a decisão. No tempo da Anvisa está a saúde da nossa criança.
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