Apesar de se encontrar ainda em obras, o Museu Câmara Cascudo da
UFRN reabriu em junho sua nova galeria de exposições. O destaque é a
exposição “Indios: Os Primeiros Brasileiros”, que fica em cartaz até o
dia 27 de setembro. Aberta de segunda à sexta, das 09h às 17h, e no
sábado das 13h às 17h. O valor de entrada é de R$ 2,00 (inteira), exceto
para grupos de escolas públicas com visitas agendadas, idosos acima de
60 anos e crianças com até 6 anos, que não pagam entrada.
A exposição “Índios: Os Primeiros Brasileiros” propõe ao visitante um passeio pela história do Brasil assinalando as diferentes formas pelas quais os indígenas foram vistos e incorporados ao processo de construção nacional. Com foco na região Nordeste, ela está integrada por quatro espaços distintos – o primeiro encontro, o mundo colonial (a história que se pode ler nos livros e documentos), o mundo indígena (outra narrativa) e o Brasil contemporâneo (com suas lutas e desafios).
O objetivo estimular um processo de reavaliação efetiva entre população (branca) e os povos indígenas, oferecendo ao público imagens e informações de natureza histórica e cultural, apresentando as culturas indígenas como algo vivo e dinâmicos. “Esta é uma exposição itinerante em parceria com o Museu Nacional da UFRJ e o Departamento de Antropologia da UFRN. Seria montada somente em agosto, durante o Congresso da Associação Brasileira de Antropologia, mas, por causa da Copa do Mundo, resolvemos antecipar” afirma a diretora do MCC/UFRN, professora Sônia Othon.
A exposição faz um diálogo com o Museu Nacional ao apresentar “Índios no Rio Grande do Norte: autoafirmação étnica e contemporaneidade”. Para a antropóloga do museu e curadora da exposição Jussara Galhardo, essa parte permite que o público tenha o entendimento da realidade contemporânea dos grupos indígenas no Estado do Rio Grande do Norte. “É um processo de autorreconhecimento étnico e de suas lutas políticas por meio do movimento indígena”, enfatiza.
Durante o mês da copa a exposição contará com horários especiais, para isso foi montado um calendário de funcionamento durante o mês de junho. Aos domingos das 13h às 17h, nos dias de jogos da seleção brasileira o expediente será até às 13h e em dia de jogos na cidade do Natal o museu não abrirá. Vale lembrar que grupos com mais de dez pessoas devem agendar sua visita pelo telefone 84 3342-4912.
Paulo Fuga
Exposição
reúne artefatos, fotografias e documentos, riquezas indígenas que
ajudam neste reencontro do brasileiro com seu passado. A mostra também
dialoga com a situação indígena do Rio Grande do Norte
Exposição
reúne artefatos, fotografias e documentos, riquezas indígenas que
ajudam neste reencontro do brasileiro com seu passado. A mostra também
dialoga com a situação indígena do Rio Grande do NorteA exposição “Índios: Os Primeiros Brasileiros” propõe ao visitante um passeio pela história do Brasil assinalando as diferentes formas pelas quais os indígenas foram vistos e incorporados ao processo de construção nacional. Com foco na região Nordeste, ela está integrada por quatro espaços distintos – o primeiro encontro, o mundo colonial (a história que se pode ler nos livros e documentos), o mundo indígena (outra narrativa) e o Brasil contemporâneo (com suas lutas e desafios).
O objetivo estimular um processo de reavaliação efetiva entre população (branca) e os povos indígenas, oferecendo ao público imagens e informações de natureza histórica e cultural, apresentando as culturas indígenas como algo vivo e dinâmicos. “Esta é uma exposição itinerante em parceria com o Museu Nacional da UFRJ e o Departamento de Antropologia da UFRN. Seria montada somente em agosto, durante o Congresso da Associação Brasileira de Antropologia, mas, por causa da Copa do Mundo, resolvemos antecipar” afirma a diretora do MCC/UFRN, professora Sônia Othon.
A exposição faz um diálogo com o Museu Nacional ao apresentar “Índios no Rio Grande do Norte: autoafirmação étnica e contemporaneidade”. Para a antropóloga do museu e curadora da exposição Jussara Galhardo, essa parte permite que o público tenha o entendimento da realidade contemporânea dos grupos indígenas no Estado do Rio Grande do Norte. “É um processo de autorreconhecimento étnico e de suas lutas políticas por meio do movimento indígena”, enfatiza.
Durante o mês da copa a exposição contará com horários especiais, para isso foi montado um calendário de funcionamento durante o mês de junho. Aos domingos das 13h às 17h, nos dias de jogos da seleção brasileira o expediente será até às 13h e em dia de jogos na cidade do Natal o museu não abrirá. Vale lembrar que grupos com mais de dez pessoas devem agendar sua visita pelo telefone 84 3342-4912.
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