quinta-feira, 31 de julho de 2014

Israel e Hamas aceitam cessar-fogo humanitário de 72 horas


Israel e Hamas aceitam cessar-fogo humanitário de 72 horas
Israel e Hamas aceitam cessar-fogo humanitário de 72 horas
Washington, 31 jul (EFE).- Os Estados Unidos e as Nações Unidas anunciaram nesta quinta-feira que tanto Israel como o Hamas aceitaram um cessar-fogo humanitário incondicional que durará 72 horas a partir das 8h locais de Gaza desta sexta-feira.
'O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e o secretário de Estado americano, John Kerry, anunciam que o representante das Nações Unidas em Jerusalém e coordenador especial, Robert Serry, recebeu garantias que todas as partes aceitaram um cessar-fogo incondicional e humanitário em Gaza', afirmaram em comunicado.
Segundo indica a nota conjunta dos Estados Unidos e a ONU, durante as 72 horas de trégua não haverá movimento de tropas.
'Instamos todas as partes a atuar com moderação até que comece este cessar-fogo humanitário, e a respeitar plenamente seus compromissos durante o cessar-fogo', acrescentaram.
'Este cessar-fogo é fundamental para dar a civis inocentes um respiro muito necessário da violência. Durante este período, a população civil de Gaza receberá ajuda humanitária de urgência, e a oportunidade de realizar funções vitais, inclusive enterrar os mortos, cuidar dos feridos, e repor provisões de alimentos', detalha o comunicado.
Além disso, Ban e Kerry anunciaram que delegados palestinos e israelenses estão se dirigindo de maneira imediata ao Cairo para negociar com o governo do Egito, que sob seu convite, atuará como mediador para conseguir uma cessação das hostilidades.
'Agradecemos aos atores regionais por seu apoio vital neste processo, e contamos com esforço e colaboração continuados por parte da comunidade internacional para seguir prestando assistência ao Egito e às partes a fim de chegar a um cessar-fogo durável o mais breve possível', concluíram.
Até agora 1.428 pessoas morreram em Gaza, e outras oito mil ficaram feridas nos 24 dias da operação militar israelense sobre a Faixa, enquanto as baixas em Tel Aviv não chegam a 100, e em sua maioria são militares.
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