O prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, decidiu revogar o
decreto que instituía 20 de novembro feriado pelo Dia da Consciência
Negra. A decisão foi anunciada após críticas de entidades
representativas do comércio e da indústria que alegaram prejuízos com a
medida. Agora, a data será tratada apenas como comemorativa, com o
serviço público, a indústria e o comércio funcionando normalmente.
O decreto que criava o feriado havia sido publicado na terça-feira (26), mas só ontem as entidades se manifestaram sobre o assunto. Ainda ontem, no início da noite ,o prefeito anunciou a revogação. Por meio da assessoria de comunicação, ele disse considerar inoportuna a criação de mais um feriado.
Polêmica
O Dia da Consciência Negra elevaria para 16 o número de feriados na capital este ano o que, segundo as entidades empresariais, prejudicaria a atividade produtiva. Em nota, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) chegou a chamar a medida de “irresponsabilidade do poder público”.
A entidade lembrou que o ultimo trimestre é o período mais aquecido para o comércio e quando se contrata mais funcionários para as vendas de fim de ano. “Sendo assim, se faz necessários mais dias úteis, e não feriados”, diz a nota, em declaração atribuída ao presidente da CDL, Amauri Fonseca Filho.
Segundo Marcelo Queiroz, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio-RN), não é possível quantificar os prejuízos com os feriados durante o ano, mas a adição de mais um prejudicaria o setor.
“Não tem como falar em números, mas é certo que haveria prejuízo. A data antecede um outro feriado (21 de novembro é o dia da Padroeira de Natal), que este ano cai em uma sexta-feira. Teríamos um feriadão, o que faria com que boa parte das pessoas saíssem da capital”, explicou ele. “Lojas de shopping, por exemplo, abrem em feriados e por um período menor. Isso prejudicaria o setor”, completou.
Assim como a Fecomércio, a Federação das Indústrias do RN (Fiern) manifestou apoio às lutas dos negros e destacou a importância das celebrações alusivas à data, mas disse, em nota, que o decreto, se validado, deveria ser feito somente após análises e diálogo junto aos setores atingidos, dentre os quais, as entidades que representam os empreendedores. O texto classificou como inoportuno o decreto, lembrando que o feriado fere o interesse coletivo e compromete a ampliação de postos de trabalho em Natal.
Júnior SantosShopping em Natal: O comércio é um dos setores que apontam prejuízos à atividade com a redução de dias úteis para funcionar
O decreto que criava o feriado havia sido publicado na terça-feira (26), mas só ontem as entidades se manifestaram sobre o assunto. Ainda ontem, no início da noite ,o prefeito anunciou a revogação. Por meio da assessoria de comunicação, ele disse considerar inoportuna a criação de mais um feriado.
Polêmica
O Dia da Consciência Negra elevaria para 16 o número de feriados na capital este ano o que, segundo as entidades empresariais, prejudicaria a atividade produtiva. Em nota, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Natal (CDL Natal) chegou a chamar a medida de “irresponsabilidade do poder público”.
A entidade lembrou que o ultimo trimestre é o período mais aquecido para o comércio e quando se contrata mais funcionários para as vendas de fim de ano. “Sendo assim, se faz necessários mais dias úteis, e não feriados”, diz a nota, em declaração atribuída ao presidente da CDL, Amauri Fonseca Filho.
Segundo Marcelo Queiroz, presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do RN (Fecomércio-RN), não é possível quantificar os prejuízos com os feriados durante o ano, mas a adição de mais um prejudicaria o setor.
“Não tem como falar em números, mas é certo que haveria prejuízo. A data antecede um outro feriado (21 de novembro é o dia da Padroeira de Natal), que este ano cai em uma sexta-feira. Teríamos um feriadão, o que faria com que boa parte das pessoas saíssem da capital”, explicou ele. “Lojas de shopping, por exemplo, abrem em feriados e por um período menor. Isso prejudicaria o setor”, completou.
Assim como a Fecomércio, a Federação das Indústrias do RN (Fiern) manifestou apoio às lutas dos negros e destacou a importância das celebrações alusivas à data, mas disse, em nota, que o decreto, se validado, deveria ser feito somente após análises e diálogo junto aos setores atingidos, dentre os quais, as entidades que representam os empreendedores. O texto classificou como inoportuno o decreto, lembrando que o feriado fere o interesse coletivo e compromete a ampliação de postos de trabalho em Natal.
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