segunda-feira, 3 de junho de 2013

Coronel Arcaico

Coronel arcaico onde tudo se respira puera e fé , Coronel das estradas de terra batida das porteiras fechadas dos marmeleiros  e umbuzeiros . Estradas cortadas pelo vento frio da serra e dividas pelas cercas .
 Coronel das belas fazendas e sítios distantes onde o silêncio era cortado não belo ronco dos motores das motos , mas sim pelo chiar dos cascos dos cavalos no chão de terra pedregosa .
  Coronel do tempo de tranquilidade onde quem ditava a vida era o tempo, seis horas da noite era hora de se deitar, o medo daquela época não era do ladrão era do lobisomem e do bicho papão, as estradas era assombradas não pelas armas e sim pela cangalha que flutuava no meio do mato  o medo era grande de sair tarde da noite de casa pois a qualquer hora se podia encontrar uma assombração uma alma penada ou uma raposa doida .
   Hoje esse medo continua tão grande quanto antes ou até maior só que de uma forma diferente não precisa mais sair de casa pra se ter medo pois ele vem até dentro de nossa residências  onde rouba-se não bens matérias mas a inocência de um tempo, a pureza de toda uma geração que viu essas terras se tornar uma terra de ladrão
  Casas no meio do mato em uma solidão monacal emolduradas pelo contorno das serras ajardinadas pelas flores do mato,  mesmo só sem vizinhos por perto não tem como se sentir solidão pois no quintal se tem de tudo galinhas para criar o porco para engordar o gado para pastar e o cachorro pra avisar quem vem de la .
  Coronel dos meus amores , coronel do meu coração tua imagem da minha mente nunca sai não, terra querida por todos defendida com orgulho , pois tu és  a casa do filho ausente que se aventura por terras desconhecidas , mas quando a a tristeza aperta é da tua terra que te lembras mais .




Nenhum comentário: