Nos últimos três anos, 425 presos fugiram das unidades prisionais do Rio Grande do Norte. Os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reforçam o retrato de um sistema penitenciário antigo, superlotado, e sem estrutura física e de recursos humanos, como mostra a reportagem da Inter TV Cabugi. (veja o vídeo ao lado).
A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) informa que o RN tem 35 unidades prisionais, entre penitenciárias, cadeias públicas, Centros de Detenção Provisória (CDPs) e unidades pisiquiátricas de custódia. No total a capacidade é de 4.225 vagas, no entanto as unidades possuem 6.402 presos, um déficit de 2.117.
De acordo com o CNJ, entre 90 e 95% das unidades não têm condições de receber novos presos. Para o juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, o sistema prisional sofre com a idade, mas também tem sérios problemas estruturais.
Um dos problemas é a falta de servidores para trabalhar. A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, conta que o estado tem 870 agentes trabalhando, porém o ideal seria ter 300 profissionais a mais. "Não temos um sistema que seja bom nem para prender, quanto mais para ressocializar", conclui o juiz Henrique Baltazar.
A Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania (Sejuc) informa que o RN tem 35 unidades prisionais, entre penitenciárias, cadeias públicas, Centros de Detenção Provisória (CDPs) e unidades pisiquiátricas de custódia. No total a capacidade é de 4.225 vagas, no entanto as unidades possuem 6.402 presos, um déficit de 2.117.
De acordo com o CNJ, entre 90 e 95% das unidades não têm condições de receber novos presos. Para o juiz de Execuções Penais, Henrique Baltazar, o sistema prisional sofre com a idade, mas também tem sérios problemas estruturais.
Um dos problemas é a falta de servidores para trabalhar. A presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilma Batista, conta que o estado tem 870 agentes trabalhando, porém o ideal seria ter 300 profissionais a mais. "Não temos um sistema que seja bom nem para prender, quanto mais para ressocializar", conclui o juiz Henrique Baltazar.
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