Educar uma criança, garantir acompanhamento médico e alimentação saudável para os filhos exige não só dedicação, mas também uma boa condição financeira para que tudo seja feito com qualidade. No caso da família de Maria Vitória Gomes de Oliveira, a poucarenda e a deficiência na assistência de saúde pública do Brasil atrapalharam a educação do filho dela, Miguel de Oliveira Gomes que tem apenas 3 anos e em fevereiro de 2013 pesava 37 kg, o peso do irmão dele, que tem 8 anos.
A família se mudou de Cuité, a 235 km de João Pessoa, para São Paulo e agora cuida para reverter os problemas com o peso de Miguel, que, segundo as avaliações médicas feitas na capital paulista, tem 14 dentes com cáries, problemas ortodônticos e uma ligeira elevação nas taxas de insulina, colesterol e triglicérides. Apesar disso, os médicos também dizem que ele não tem problemas genéticos, cardiológicos ou hormonais e que precisa apenas de uma reeducação alimentar com dieta balanceada, atividades físicas específicas para a idade e orientação correta.
Segundo Maria Vitória, ele se alimentava somente de leite, com até 10 mamadeiras por dia, nunca havia mastigado alimento sólido nem escovado os dentes. É possível que as dores na arcada dentária atrapalhassem o apetite da criança e tenham interferido no descontrole do peso. A mãe do menino confirma que deveria ter dedicado mais atenção ao caso, mas diz que enfrenta problemas financeiros, além de não ter encontrado a assistência de saúde adequada e necessária no interior da Paraíba.
Nos últimos quatro meses, Miguel já perdeu 8 kg depois de ser acompanhado por pelo menos sete especialistas, como pediatra, endocrinologista, ortodontista, fonoaudiologista, cardiologista, neurologista e ortopedista.
O problema é abordado pelo programa matinal Hoje em Dia da Record/TV Correio.
Portal Correio/Cuité 24 Horas
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