quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quadrilha presa no RN queria matar delegada, promotor e policial federal

Delegado federal Alexandre Ramagem explica operação Hecatombe, realizada no RN (Foto: Igor Jácome/G1)Uma delegada de Polícia Civil, um promotor de Justiça e um agente da Polícia Federal estariam marcados para serem mortos pelo suposto grupo de extermínio preso na manhã desta terça-feira (6) no Rio Grande do Norte. A informação foi confirmada pelo delegado Alexandre Ramagem, da Divisão de Direitos Humanos da Polícia Federal. O grupo, segundo a Polícia Federal, é apontado como sendo responsável por pelo menos 22 homicídios com características de execução no estado. A operação foi denominada Hecatombe - em referência ao sacrifício coletivo de muitas vítimas.

Ainda segundo a Polícia Federal, o grupo cobrava entre R$ 500 e R$ 50 mil para executar as vítimas, o que configura que a quadrilha também atuava com pistolagem. "Mas houve um caso em que uma morte se deu por um motivo mais que banal. Um dos presos executou uma pessoa apenas para 'estrear' uma pistola que havia comprado", disse o Ramagem.


O grupo, ainda segundo a PF, também teria planejado resgatar o soldado Wendell Fagner Cortez, apontado como um dos chefes do grupo, que está preso no quartel do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que fica na zona Norte de Natal. Procurada pelo G1, a  advogada Kátia Nunes, responsável pela defesa do policial, informou que ainda irá se informar sobre as suspeitas envolvendo seu cliente.

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