Alfredo Risk - Futura Press/Estadão Conteúdo
O menino Joaquim tinha 3 anos
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Quem assina a decisão é o desembargador Péricles Piza, da 1ª Câmara de Direito Criminal. Ele levou em conta que, além de não possuir antecedentes criminais, Natália não representaria perigo às investigações. Somado a isso, precisaria cuidar do filho de quatro meses.
Tanto Natália quanto Guilherme Longo, padrasto de Joaquim, tiveram suas prisões prorrogadas nessa segunda-feira, 9. Longo está em Barretos, onde deve continuar preso.
Relembre. Joaquim Ponte Marques, de 5 anos, desapareceu por volta da meia-noite do dia 5 de novembro, após ter sido colocado para dormir em seu quarto em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ele morava com a mãe, a psicóloga Natália Ponte, de 29 anos, e o padrasto Guilherme Longo, de 28 anos. Na residência, não havia sinais de arrombamento. Em 6 de novembro, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro pediu a prisão do casal.
No dia 10 de novembro, o corpo do menino foi encontrado boiando no Rio Pardo, em Barretos, no interior de São Paulo. A necropsia feita pelo Instituto Médico Legal (IML) de Barretos comprovou que Joaquim foi jogado morto no Córrego Tanquinho. Seu pulmão não tinha água, o que descartou a possibilidade da morte por afogamento.
No início de dezembro, a mãe e o padrasto do menino, que negam envolvimento no caso, tiveram a prisão prorrogada pela juíza Isabela Cristina Alonso dos Santos Bezerra, a da 2ª Vara do Júri e das Execuções Criminais de Ribeirão Preto. O delegado responsável pelo caso, Paulo Henrique Martins de Castro, havia protocolado o pedido no dia 5 de dezembro, com a intenção de conseguir mais tempo para concluir o inquérito.
Em 9 de dezembro, o delegado Paulo Henrique Martins de Castro confirmou que o laudo das análises realizadas no Laboratório de Toxicologia da Polícia Civil de São Paulo não detectou a presença de uma dose excessiva de insulina, como chegou a acreditar a polícia.
Padrasto participou de reconstituição do crime:
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