Policiais militares e moradores de São Pedro,
município distante 50 quilômetros de Natal, entraram em confronto na manhã
desta sexta-feira (13) durante o cumprimento de uma ordem de reintegração de
posse. Os populares resistiram à derrubada de 40 casas construídas em um
terreno da prefeitura e a polícia usou spray de pimento e atirou com balas de
borracha. Alguns moradores foram atingidos e ficaram machucados com os
disparos. A PM recuou e suspendeu a operação. O comando da PM diz que os
policiais revidaram ao ataque da população, que teria jogado pedras.
“Eu tentei apaziguar a situação, mas eles já foram atirando”, disse o morador Carlos Henrique Alves dos Santos, de 43 anos. “É uma situação muito difícil. Eu só quero construir minha casa. Estou morando de aluguel há 15 anos”, disse ao G1.
“Eu tentei apaziguar a situação, mas eles já foram atirando”, disse o morador Carlos Henrique Alves dos Santos, de 43 anos. “É uma situação muito difícil. Eu só quero construir minha casa. Estou morando de aluguel há 15 anos”, disse ao G1.
Os populares disseram que, além das balas de
borracha, os policiais atiraram com arma de fogo. “Essa capsula aqui é de
calibre ponto 40”, disse um deles, mostrando o projétil. “Usaram spray de
pimenta contra as mulheres e muitas crianças”, contou acrescentou Carlos
Henrique.
De acordo com o tenente Diego, da companhia independente de Santa Cruz, a polícia usou apenas balas de borracha. “Isso que foi dito é uma inverdade. Estão tentando levantar falso. Só foi usada bala de borracha. Quando o operador da máquina subiu na retroescavadeira para cumprir o mandado, eles começaram a jogar pedras. Disparamos balas de borracha para conter a violência e recuamos”, afirmou o oficial.
O conflito começou por volta das 10h. De acordo com o motorista José Ronaldo da Silva, cerca de 15 policiais militares e dois oficiais de Justiça chegaram ao local com um mandado assinado pelo juiz Peterson Fernandes Braga, da comarca de São Paulo do Potengi – município vizinho. Um trator foi contratado para derrubar as construções.
Após a saída da polícia, a população fez uma manifestação em frente ao prédio da prefeitura, que foi fechada. Os funcionários foram liberados. Pneus foram queimados.
O mandado tinha o objetivo de reintegrar a posse do terreno que pertence à Prefeitura de São Pedro. A área, segundo o mandado, teria sido invadido pelos moradores. A história começou em 2011, quando o então prefeito do município, João de Deus Garcia de Araújo, assinou um projeto de lei do programa municipal Casa Própria.
De acordo com o tenente Diego, da companhia independente de Santa Cruz, a polícia usou apenas balas de borracha. “Isso que foi dito é uma inverdade. Estão tentando levantar falso. Só foi usada bala de borracha. Quando o operador da máquina subiu na retroescavadeira para cumprir o mandado, eles começaram a jogar pedras. Disparamos balas de borracha para conter a violência e recuamos”, afirmou o oficial.
O conflito começou por volta das 10h. De acordo com o motorista José Ronaldo da Silva, cerca de 15 policiais militares e dois oficiais de Justiça chegaram ao local com um mandado assinado pelo juiz Peterson Fernandes Braga, da comarca de São Paulo do Potengi – município vizinho. Um trator foi contratado para derrubar as construções.
Após a saída da polícia, a população fez uma manifestação em frente ao prédio da prefeitura, que foi fechada. Os funcionários foram liberados. Pneus foram queimados.
O mandado tinha o objetivo de reintegrar a posse do terreno que pertence à Prefeitura de São Pedro. A área, segundo o mandado, teria sido invadido pelos moradores. A história começou em 2011, quando o então prefeito do município, João de Deus Garcia de Araújo, assinou um projeto de lei do programa municipal Casa Própria.
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