O Papa Francisco foi escolhido a "personalidade do ano" de 2013 pela revista americana "Time".
A "Time" disse que Francisco "tirou o papado do palácio para levá-lo às
ruas" e se colocou no centro das discussões chaves da época.
Francisco, o primeiro latino-americano a comandar a Igreja Católica,
'mudou o tom, a percepção e o enfoque de uma das maiores instituições do
mundo com um extraordinário peso', disse Nancy Gibbs, editora da
revista Time, ao fazer o anúncio no canal NBC.
A prestigiosa revista americana destacou o papel do ex-arcebispo de
Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio para "comprometer" uma Igreja que tem
1,2 bilhão de fiéis no mundo a "enfrentar as necessidades mais
profundas e equilibrar seu julgamento com piedade".
"Raramente um novo personagem no cenário internacional capturou tanta
atenção tão rápido - jovem ou velho, crente ou cínico - como o Papa
Francisco", escreveu Gibbs a respeito de Jorge Bergoglio, de 76 anos.
Bergoglio foi escolhido no dia 13 de março, em um conclave, como
sucessor do Papa Bento XVI – que renunciou em fevereiro, em um movimento
inédito na história moderna da Igreja Católica.
Primeiro latino-americano e primeiro jesuíta a ser eleito Papa,
Francisco mostrou, desde o início do pontificado, um estilo próprio, de
humildade e sem pompas, em uma tentativa de reaproximar a Igreja de seus
fiéis.
O Vaticano reagiu à escolha com a afirmação de que o anúncio "não é
surpreendente, levando em consideração a ressonância e a ampla atenção
dada ao Papa Francisco e ao início do novo papado", e destacou o "sinal
positivo" de que tenha recebido "um dos reconhecimentos mais
prestigiosos da imprensa internacional".
"O Papa não busca a fama ou o sucesso porque está a serviço do
Evangelho de Deus, de amor para todos. Se a escolha como personalidade
do ano significa que as pessoas entenderam, ao menos implicitamente,
esta mensagem, então o deixará definitivamente feliz", afirmou o
porta-voz da Santa Sé, o padre Francisco Lombardi.
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