sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Gás de cozinha terá reajuste de 12%


O preço do gás de cozinha vai aumentar, em média, 12% a partir da segunda quinzena de setembro no Rio Grande do Norte. Atualmente comercializados entre R$ 40 e R$ 45, os botijões de 13 quilos, os mais vendidos, passarão a custar entre R$ 48 e R$ 50 para os consumidores potiguares.
Adriano AbreuOs botijões de 13 quilos, os mais vendidos, passarão a custar entre R$ 48 e R$ 50 para o consumidorOs botijões de 13 quilos, os mais vendidos, passarão a custar entre R$ 48 e R$ 50 para o consumidor

De acordo com Rogério Cunha Lima, vice-presidente do  Sindicato dos Revendedores autorizados de Gás LP do Rio Grande do Norte (Singás-RN), o reajuste é devido ao aumento no valor do produto repassado pelas distribuidoras e do salário dos funcionários das revendedoras, já que o dissídio coletivo da categoria é realizado no mês de setembro.

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Segundo ele, o aumento dos preços repassados pelas distribuidoras ficou entre 6% e 8%, enquanto o reajuste para os funcionários foi de 7%. Para os custos finais do produto, ainda são acrescidos os custos com transporte e manutenção das revendedoras de gás. “Esses aumentos são repassados integralmente aos consumidores”, explicou Cunha Lima.

Atualmente, cinco distribuidoras de gás atuam no Rio Grande do Norte: Gás Butano, Liquigás, Supergasbras, Copagás e Ultragás, que distribuem o produto para mais de 250 revendedores que estão regularizados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Comparação
De acordo com Rogério Cunha Lima, o Rio Grande do Norte é um dos estados que revendem o gás mais barato do país. “O valor do botijão deveria ser em torno de 10% do salário mínimo, mas por termos um mercado aberto, estamos com o preço defasado”, disse, comparando com com os estados de Alagoas e Ceará, que está acima de R$ 50. Hoje, o salário-mínimo brasileiro está em R$ 724.

Segundo dados do Singás, pelo produto estar com o preço “defasado”, muitos depósitos e empresas acabaram fechando no estado nos últimos anos. “Não é um valor que dá prejuízo, mas algumas empresas acabaram ‘quebrando’ por causa disso”, disse Rogério.

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