quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Henrique já gastou 7 milhões na campanha e Robinson está entre maiores devedores

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O Governo do Estado está custando caro para os dois principais candidatos, Henrique Eduardo Alves (PMDB) e Robinson Faria (PSD). Afinal, os dois juntos, já gastaram cerca de R$ 15 milhões para conseguir sentar na cadeira hoje ocupada por Rosalba Ciarlini (DEM) no próximo ano. Cada um já gastou, sozinho, mais de R$ 7 milhões para ser governador do Estado.
Pior para Robinson Faria, que gastou mais que Henrique Alves até o momento, estando com uma despesa que, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), chegou aos R$ 7,732 milhões, mas arrecadou bem menos: apenas R$ 1,633 milhão. A diferença é tão grande que a campanha de Robinson no Rio Grande do Norte foi destaque na Folha de São Paulo, como uma das que tem o maior “rombo” no Brasil.
Segundo o jornal, o candidato do PSD, com R$ 6,1 milhões de diferente entre receita e despesa, só fica atrás de Alexandre Padilha, candidato em São Paulo, com R$ 30 milhões de déficit; e Reinaldo Azambuja, de Mato Grosso do Sul, com R$ 8 milhões.
“Um quarto dos candidatos a governador pelo país está com as contas da campanha eleitoral no vermelho. São candidaturas que declararam despesas mais altas do que a arrecadação nos dois primeiros meses da disputa, conforme dados informados ao TSE na semana passada. Em dezenas de casos, a diferença chega a ser milionária. Não por coincidência, os maiores déficits são de candidatos que não estão na frente das pesquisas. Empresas e doadores costumam favorecer quem possui maior chance de chegar ao poder”, citou a matéria da Folha de São Paulo.
O caso, inclusive, se encaixa com a situação do Rio Grande do Norte, onde Robinson Faria até cresceu nas pesquisas, mas segue com cerca de 10 pontos atrás do primeiro colocado, Henrique Eduardo Alves, que já arrecadou R$ 7,1 milhões, ou seja, três vezes mais que ele.
Nas doações de Robinson, por sinal, não há quase que nenhuma novidade com relação a primeira prestação de contas, divulgada no TSE e a principal doadora continua sendo a JBS, grupo empresarial dono da Friboi. As despesas, no entanto, cresceram bastante, saindo dos R$ 5 milhões, para os R$ 7,7 milhões.
A Prisma Produções, responsável por fazer o vídeo de Robinson para a propaganda eleitoral no rádio e na televisão, foi a que mais recebeu do candidato do PSD. Exatos R$ 2,835 milhões, valor pago ainda em 18 de julho, antes mesmo das inserções começarem. Nobre Falcão e Advogados Associados, com R$ 300 mil; Ecoar Agência de Notícias e Marketing Político, com R$ 1,155 milhão; e Ran e Com Novo Horizonte, com R$ 468 mil, completam a lista de altas despesas de Robinson.

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