Rosalba Ciarlini é uma administradora rara. A única do DEM no Brasil a governar um Estado. Por isso, suas críticas à administração do PT no Governo Federal poderiam ter um peso considerável visando a eleição para a Presidência da República do próximo ano. Poderiam. Porque nem toda a proximidade dela com o presidente nacional do DEM, o senador José Agripino, um dos principais conselheiros políticos de Rosalba, a convenceram de gravar o programa partidário do Democratas, justamente, por ele criticar a administração da presidente Dilma Rousseff.
A recusa foi publicada no jornal Folha de São Paulo, dando origem a mais uma “crise de identidade” do DEM nacional. Afinal, nem no estado de José Agripino, um dos principais opositores do Governo Federal, foi possível convencer o único governador do DEM a falar mal da administração de Dilma Rousseff.
Por sinal, se adicionada essa recusa ao rumos – confirmado por declarações de Rosalba Ciarlini – de que ela poderia votar na presidente Dilma Rousseff, a situação fica ainda mais complicada para o DEM. “Foi uma decisão minha de não participar, porque eu tenho tido um bom relacionamento com o governo federal. A presidente tem tido um tratamento realmente republicano”, se explicou Rosalba à Folha.
Por sinal, ao explicar a negativa de participar do programa do DEM, Rosalba afirmou que era necessário “discutir mais sobre os pontos que estão sendo levantados (no programa)”, que deve ser exibido no próximo mês. E, além disso, a governadora democrata afirmou ter “um bom relacionamento com o governo federal”. “A presidente tem tido um tratamento realmente republicano”, defendeu Rosalba à administração Dilma Rousseff. ( Jornal de Hoje)
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