Alex RégisA Arena das Dunas não teve aditivos no contrato com a OAS
O estádio Mané Garrincha e o Maracanã foram os maiores responsáveis pelo salto no valor dos projetos dos estádios. Pois entre o que estava previsto na matriz da Copa de 2014, apresentada em dezembro de 2010, e o custo final do projeto, as obras praticamente dobraram de preço. A previsão do governo do Distrito Federal era realizar um investimento de R$ 745,3 milhões no Mané Garricha, mas devido algumas necessidades extras após o início dos trabalhos, a empresa responsável realizou alguns aditamentos e, no final, o projeto atingiu a significativa marca de 1,43 bilhão. O Maracanã também sofreu uma reforma bilionária, ao atingir a casa de R$ 1,19 bilhão. No final de 2010 a reforma da casa do futebol carioca foi prevista em R$ R$ 600 milhões. Ou seja, os dois projetos consumiram juntos 33% das verbas destinadas para melhoria das nossas praças esportivas.
Dos estádios que tiveram de ser construídos, apenas a Arena das Dunas e a de Pernambuco foram aditadas e tiveram o preço rigorosamente cumpridos. O governo de Pernambuco investiu R$ 529,5 milhões para preparar seu espaço visando o Mundial. Em termos de reformas, o único a cumprir o previsto na matriz foi o estádio Castelão (R$ 623 milhões).
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