Ao
todo, a adutora Monsenhor Expedito atende a 30 municípios e a 240 comunidades
rurais na região Agreste/Trairi que não dispõem de mananciais com quantidade
suficiente que permitam a implantação de obras de abastecimento locais. Toda
água distribuída nessa região é proveniente da Lagoa do Bonfim, localizada no
município de Nísia Floresta, manancial que dispõe.
A CAERN avalia que 12 dos 30 municípios sofrem com o abastecimento irregular por estarem localizados no trecho final de fornecimento da adutora, são eles: Passa e Fica, Monte das Gameleiras, Japi, Jaçanã, Campo Redondo, Coronel Ezequiel, Lajes Pintadas, Sítio Novo, Santa Maria, Rui Barbosa, Barcelona e São Tomé.
Quando
o consumo exagera nas 240 comunidades rurais ao longo da adutora, a água não
chega com vazão e pressão suficiente para atender a esses municípios. Num
período crítico de fornecimento é fechado determinados trechos, afim de
aumentar a vazão para abastecer a todos os locais. É um sistema de manobra
feito apenas em períodos de crise.
Em
caso de falta de energia, pois as bombas de abastecimento utilizam energia
elétrica, a situação fica crítica, com uma demora de várias horas para
regularizar todo o sistema adutor, que necessita de melhoria na sua
infraestrutura. O Governo do Estado avalia uma duplicação para melhorar o
abastecimento em sistemas adutores muito ramificados.
Enquanto
não se chega a uma definição, cronograma ou plano de ação essa situação acaba
virando uma bola de neve. O crescimento populacional é exponencial, a oferta
d’água depende dos céus e da disposição do poder público em construir
reservatórios e adutoras.
Cálculo difícil, problema presente.
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