Explicando o golpe - A pessoa consegue o celular do motorista e liga para o mesmo se dizendo o padre da paróquia do lugar daquele motorista. O golpista tem o nome certo do padre do lugar do motorista, de tal modo que aí ele já tem um grande ponto a seu favor no convencimento do que vai pedir ao motorista.
O que ele pede? - Pede para o motorista passar na catedral de Natal e pegar umas velas que o padre comprou. Em seguida pede um grande favor: o motorista depositar em uma conta a quantia referente ao pagamento das velas e que quando o motorista chegar de Natal com as velas, ele o padre, fará o ressarcimento ao motorista. Os motoristas, na boa fé, na ingenuidade e sem nenhuma desconfiança, fazem o depósito que em geral tem sido na casa dos R$ 200,00 na conta indicada pelo golpista, que naquele momento se passa pelo padre Fulano de Tal.
“Já vários motoristas caíram no golpe e chegaram aqui, à Catedral, com o comprovante de depósito para pegarem as velas e aí é que descobrem que caíram num golpe, pois não existe vela alguma para ser enviada para o respectivo padre do lugar do motorista. Nesta segunda-feira, pela manhã, veio um motorista, da cidade de Equador, à Catedral, em busca das tais velas. Certamente, foi mais um que caiu no golpe. Por favor, informem aos motoristas que fazem a linha da sua cidade pra Natal, e orientem de que fiquem atentos, para não cair no tal golpe”, diz a assessoria de comunicação da Arquidiocese de Natal.
Por Marcos Dantas.
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