terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Delegacia da Redinha é interditada pela Defesa Civil e corre o risco de desabar

Unidade também  tem falhas de segurança.  Apenas um portão de madeira protege o local da via pública. Foto: Wellington Rocha
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Unidade também
tem falhas de segurança.
Apenas um portão de madeira protege o local da via pública. Foto: Wellington Rocha
Déborah Fernandes
Repórter
A 13ª Delegacia de Polícia de Natal, localizada na Redinha, foi interditada pela Defesa Civil na manhã de hoje. A unidade está com parte do teto comprometido e sob risco de desabamento. A situação é a mesma há meses, oferecendo risco aos policiais civis e escrivães lotados na unidade.
O Sindicato dos Policiais Civis do RN (Sinpol), solicitou visita da equipe da Defesa Civil, após várias denúncias contra a estrutura aos órgãos fiscalizadores, e “inúmeros” ofícios solicitando providências do Estado, sem qualquer providência ser tomada pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed). “Nós já havíamos solicitado inúmeros ofícios pedindo a senhora governadora uma providência, sem resposta. Isso é o retrato do descaso do governo com a segurança pública do Rio Grande do Norte”, afirmou Djair Oliveira, presidente do Sinpol.
A equipe do O Jornal de Hoje esteve na delegacia no final do mês passado, e comprovou a situação precária em que o prédio se encontrava. Esta falta de estrutura também foi noticiada em rede nacional pela equipe de reportagem do SBT Brasil, telejornal exibido pela emissora SBT, na mesma época.
Durante a reportagem, o JH relatou as condições estruturais da delegacia. Logo na entrada do 15º Distrito Policial, o portão de madeira mostra a insegurança que os profissionais daquela unidade vivenciam. A responsável pela limpeza da unidade chegou a confessar que dificilmente conseguia varrer o chão, que ficava coberto pelo teto comprometido. A laje poderia cair a qualquer momento. Além disso, os móveis estavam deteriorados, enquanto o computador da sala de investigações não funcionava. Ainda foram encontrados coletes vencidos e falta de armas para os agentes. Quatro carros e duas motos apreendidas estavam encostadas, apesar do diretor da unidade já ter solicitado a remoção dos veículos.
Esta reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa da Delegacia Geral de Polícia Civil, a Degepol, no final da manhã de hoje. Mas, o órgão informou ainda não ter sido notificado de qualquer decisão tomada pela Defesa Civil, e que não se pronunciaria até receber uma informação considerada oficial sobre o fato.

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