Divulgação TV Globo
Imagem mostra Regina Casé no programa Esquenta
"O que dizer em um momento destes", pergunta a artista no comunicado. Para Regina Casé, "é preciso que a polícia esclareça a morte" do bailarino, "buscando a verdade".
O corpo de Pereira foi localizado nesta terça-feira, 22, dentro de uma creche no complexo. O corpo não tinha marcas de tiros, mas moradores dizem que o rapaz, de 26 anos, foi espancado até a morte por policiais militares.
Revoltados, os moradores desceram para Copacabana no final da tarde desta terça-feira, 22, e montaram barricadas de fogo em avenidas fundamentais do bairro, como a Nossa Senhora de Copacabana. A PM reprimiu o protesto e houve tiroteio. Edilson da Silva dos Santos, 27 anos, foi baleado na cabeça e morreu. Santos morava na comunidade, assim como o dançarino.
O protesto, iniciado no começo da noite, estendeu-se pela madrugada. A situação no início da manhã desta quarta-feira, 23, é aparentemente calma. A Polícia Militar (PM) reforçou a vigilância nos acessos e no alto das favelas.
O complexo Pavão-Pavãozinho-Cantagalo deveria estar pacificado. Mas, diferentemente do que o governo estadual alardeia já há cinco anos, desde que implantou uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), os tiroteios têm sido constantes.
A Polícia Civil informou ter aberto inquéritos para apurar as mortes de Santos e Pereira. Moradores responsabilizam policiais militares da UPP. No caso do dançarino, existe a suspeita de que ele tenha sofrido uma queda, porque o corpo não tinha marcas de tiros. Mas amigos e parentes acusam os PMs de o terem espancado até a morte na segunda-feira, 21.
Veja imagens dos protestos:
Marcos de Paula EstadãoMOSTRAR MINIATURAS
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