sexta-feira, 16 de maio de 2014

Brasileira e outras 60 estão detidas desde o último dia 8 por trabalhar sem visto na China

Modelo é mantida presa por trabalhar sem visto na China
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Amanda Griza, 19, trabalha como modelo desde os 11 anos
Camboriú, Santa Catarina. A modelo gaúcha Amanda Griza, 19, esta presa desde o dia 8 de maio na China por trabalhar ilegalmente no país. Ela é a única brasileira em um grupo de 60 modelos internacionais detidas, após participarem de um falso teste montado pela polícia em Pequim.

A polícia chinesa simulou uma seleção de modelos, reuniu candidatas em um prédio e realizou as prisões. Foram detidas cerca de 60 modelos de países da América e da Europa, que estavam com a documentação irregular. O trabalho faria parte de uma ofensiva que acontece na China contra trabalhadores ilegais.
A jovem gaúcha viajou para Pequim com visto de negócios, porém, para atuar como modelo seria necessário outro tipo de documento, com a liberação mais demorada, fato que só foi repassado à família depois da prisão.
As informações iniciais indicavam que a garota ficaria até 72 horas detida, com possibilidade de ser deportada.
A demora na obtenção de notícias afligiu os pais de Amanda, o casal de empresários Edson e Helena Griza, proprietários de um salão de beleza em Camboriú, Santa Catarina, que garantem que não sabiam da irregularidade. “A vítima da história é minha filha”, lamenta Edson, ao G1. “No consulado de São Paulo, ela preencheu papéis dizendo que entraria na China para trabalhar como modelo. Nunca se imaginou que isso poderia acontecer”, completou Edson Griza.
O Itamaraty disse que tem conhecimento do fato. Segundo a assessoria de imprensa, a embaixada em Pequim acompanha o caso e está em contato tanto com familiares como com autoridades locais.
Amanda atua como modelo desde os 11 anos de idade. Em uma viagem ao México ela conheceu um brasileiro que intermediou um contato com a agência de modelos M1, responsável pela viagem à China. Segundo Edson Griza a notícia mais recente da filha veio na última quarta-feira e amenizou o sofrimento. A vice-cônsul brasileira na China é quem está mantendo os pais da modelo informados sobre a situação da jovem presa. A representante brasileira na China contou que seria instaurado um processo que pode se estender por 30 dias. Agora, a principal preocupação do pai está relacionada à questão política da China.

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