São Paulo (AE) - Em tempos
de seca em São Paulo, a presidente Dilma Rousseff fez ontem uma visita a
obras do projeto de transposição de águas do São Francisco que está
sendo tocando para garantir segurança hídrica em 390 municípios de
Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte, que sofrem com a seca
frequentemente. Durante visita ao Túnel Cuncas II, em São José de
Piranhas, na Paraíba, Dilma afirmou que a obra é uma demonstração de que
o Nordeste se “preparou para conviver com a seca”.
Ela aproveitou a oportunidade para citar a situação de São Paulo, que tem sofrido com a seca do reservatório Cantareira. “Estamos vendo uma situação muito difícil ser passada no estado mais rico da Federação”, afirmou Dilma, que estava acompanhada do governador Ricardo Coutinho (PSB) e do atual ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, além do titular da pasta no governo Lula, Ciro Gomes (PSB).
A presidente disse que o Nordeste hoje tem o mérito de ter tido consciência do problema da estiagem e ter investido em planejamento para tentar minimizar o impacto da seca. Sem citar nome de adversários políticos, como o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), Dilma fez críticas “aos que hoje cobram do governo federal” ajuda para a questão hídrica. “Acontece uma coisa engraçada: quem nunca fez desanda a cobrar de quem fez. É isso que estamos assistindo. Gente que nunca fez cobrar de quem está fazendo”, disse.
De acordo com a presidente, o Projeto de Integração do Rio São Francisco vai beneficiar 12 milhões de pessoas. “Não é um obra qualquer, tem uma envergadura fundamental”, afirmou. “Como a seca é recorrente, essas obras são cruciais para garantir o convívio com a seca, não o combate”, reforçou.
Dilma destacou o conjunto de obras que estão sendo feitas na região e afirmou que o governo federal está investindo para “garantir que a falta d’água não seja uma surpresa”. Segundo a presidente, por se tratar de uma obra que tem uma extensão de 477 quilômetros, há uma série de problemas conjugados ao longo da obra, que estão sendo resolvidos.
A presidente visitou ainda a estação de bombeamento de água de Cabrobó, em Pernambuco (EBI-1) e o canal de Jati, no Ceará.
De acordo com o Ministério da Integração, a região possui 28% da população brasileira e apenas 3% da disponibilidade de água. E o rio São Francisco apresenta 70% de toda a oferta regional. O projeto estabelece a interligação da bacia hidrográfica do Rio São Francisco - que apresenta relativa abundância de água (1.850 m2/segundo de vazão garantida pelo reservatório de Sobradinho) - com bacias inseridas no Nordeste Setentrional. O projeto atingiu um efetivo de 10.394 trabalhadores atuando ao longo dos 477 quilômetros de extensão. Com 3.140 equipamentos em operação, novas frentes de serviço em período integral também foram criadas para dar mais celeridade ao empreendimento que é a maior obra de infraestrutura do governo.
Cleber Caetano/PROperários trabalham na montagem da tubulação da estação de bombeamento de Cabrobó, a primeira no percurso da transposição
Ela aproveitou a oportunidade para citar a situação de São Paulo, que tem sofrido com a seca do reservatório Cantareira. “Estamos vendo uma situação muito difícil ser passada no estado mais rico da Federação”, afirmou Dilma, que estava acompanhada do governador Ricardo Coutinho (PSB) e do atual ministro da Integração Nacional, Francisco José Teixeira, além do titular da pasta no governo Lula, Ciro Gomes (PSB).
A presidente disse que o Nordeste hoje tem o mérito de ter tido consciência do problema da estiagem e ter investido em planejamento para tentar minimizar o impacto da seca. Sem citar nome de adversários políticos, como o governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB), Dilma fez críticas “aos que hoje cobram do governo federal” ajuda para a questão hídrica. “Acontece uma coisa engraçada: quem nunca fez desanda a cobrar de quem fez. É isso que estamos assistindo. Gente que nunca fez cobrar de quem está fazendo”, disse.
De acordo com a presidente, o Projeto de Integração do Rio São Francisco vai beneficiar 12 milhões de pessoas. “Não é um obra qualquer, tem uma envergadura fundamental”, afirmou. “Como a seca é recorrente, essas obras são cruciais para garantir o convívio com a seca, não o combate”, reforçou.
Dilma destacou o conjunto de obras que estão sendo feitas na região e afirmou que o governo federal está investindo para “garantir que a falta d’água não seja uma surpresa”. Segundo a presidente, por se tratar de uma obra que tem uma extensão de 477 quilômetros, há uma série de problemas conjugados ao longo da obra, que estão sendo resolvidos.
A presidente visitou ainda a estação de bombeamento de água de Cabrobó, em Pernambuco (EBI-1) e o canal de Jati, no Ceará.
De acordo com o Ministério da Integração, a região possui 28% da população brasileira e apenas 3% da disponibilidade de água. E o rio São Francisco apresenta 70% de toda a oferta regional. O projeto estabelece a interligação da bacia hidrográfica do Rio São Francisco - que apresenta relativa abundância de água (1.850 m2/segundo de vazão garantida pelo reservatório de Sobradinho) - com bacias inseridas no Nordeste Setentrional. O projeto atingiu um efetivo de 10.394 trabalhadores atuando ao longo dos 477 quilômetros de extensão. Com 3.140 equipamentos em operação, novas frentes de serviço em período integral também foram criadas para dar mais celeridade ao empreendimento que é a maior obra de infraestrutura do governo.
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