sábado, 31 de agosto de 2013
Carnaúba dos Dantas, cidade de castelo e lendas
Carnaúba dos Dantas no Rio Grande do Norte pertence à região do Seridó, nome que vem do hebraico "Ceri-toh" já que a região teve forte influência judaíca na formação da população. O nome da cidade deriva da farta plantação de carnaúba, planta da qual se extrai cera, que existia na região das terras que pertencia à família Dantas, daí o nome Carnaúba dos Dantas.
A Serra da Rajada é o cartão postal que pode ser vista logo na chegada à cidade. Conta a lenda que há um tesouro em seu interior. A bela Pedra do dinheiro, de formato curioso e à entrada da cidade, também guarda a lenda de que um carneiro de ouro que aparecia sobre ela prenunciava tesouros enterrados por ancestrais.
Devido a muitas lendas antigas, que remontam ao início da colonização do Vale, dizem que sempre se ouvia o canto de um galo no monte, por isso se tornou conhecido como Monte do Galo. Tido como o maior santuário religioso do Seridó paraibano e potiguar, o Monte do Galo foi inaugurado em 1928 tendo como patrona Nossa Senhora das Vitórias cuja imagem foi doada por Pedro Dantas, um dos idealizadores do Cruzeiro. A subida do santuário é feita através de uma via sacra, tendo se tornado local de constantes peregrinações e romarias.
No alto de uma colina às margens da rodovia surge um castelo que lembra as antigas construções medievais, mas na verdade o Castelo Di Bivar é uma imitação de um castelo renascentista francês. Erguido em 1984, a obra está inacabada e o nome do castelo é uma homenagem ao filme El Cid.
Após assistir ao filme, o proprietário José Ronilson Dantas se sentiu atraído pelo estilo medieval, o que resultou na construção do castelo. Conhecido em toda a região, tornou-se uma das principais atrações turísticas do Seridó potiguar. Porém, sendo de propriedade particular, é necessário agendar com antecedência para visitar o castelo.
A cidade desperta grande interesse histórico devido aos seus mais de 80 sítios arqueológicos, um dos mais importantes da América do Sul em pinturas ruprestres. Na caatinga seridoense estão importantes sítios arqueológicos, sinais inequívocos de uma cultura ancestral. Os indígenas chamavam de “itacoatiara” as pedras com letreiros, desenhos, riscos e figuras geométricas encontradas nas rochas e cavernas do sertão.
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