A
Telexfree, uma das patrocinadoras do do Botafobo, empresa proibida de
atuar no Brasil, sob acusação da prática de "pirâmide financeira", deu
entrada nesta segunda-feira num processo de falência, solicitando ao
Tribunal de Falências do Distrito de Nevada os benefícios do Capítulo 11
do Código de Falências dos Estados Unidos.
A medida é um dispositivo legal
no processo de declaração de falência, passando a operar sob a direção
de um interventor nomeado pelo tribunal numa última tentativa de
reorganização administrativa.
É a última etapa na luta para
salvar a empresa, cumprindo com o pagamento a credores ou até mesmo
isentando-a, total ou parcialmente, do pagamento das dívidas.
A TelexFree, proibida de operar
no Brasil pela Justiça do Acre, que a condenou por prática de formação
de pirâmide financeira, tem contrato com o Botafogo assinado até o final
de 2014 por valores não divulgados pelas partes.
Segundo os sites americanos
especializados em direito empresarial, o pedido de inclusão no Capítulo
11 do Código de Falências é geralmente solicitado (e concedido!) quando o
valor das dívidas (passivo) é maior do que a soma dos ativos (crédito).
Em alguns casos, a medida proporciona a recuperação da empresa, que depois de certo tempo passa a operar normalmente.
Ou, como também acontece, se reorganizar para ser comprada por uma outra empresa ou té mesmo por investidores.
O pedido encaminhado ao Tribunal é
assinado pelo executivo Stuart MacMillan, CEO interino nomeado pelos
diretores da empresa, Carlos Wanzeler e Jim Merrill.
Por GGN
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