sexta-feira, 27 de junho de 2014

Médico cubano é indiciado após 4 grávidas denunciarem abuso sexual

Um médico cubano de 45 anos suspeito de abusar sexualmente de quatro pacientes grávidas em um posto de saúde de Luziânia, cidade goiana do Entorno do Distrito Federal, foi indiciado por "violação sexual mediante fraude". Para a delegada responsável pelo caso, Dilamar de Castro, o homem, que atuava como clínico geral pelo programa do governo federal Mais Médicos, aproveitou-se de sua condição profissional para cometer os crimes. "A violação mediante fraude é um crime em que o autor se utiliza de um artifício que não seja violência ou ameaça, mas, sim, a confiança, a relação que estabelece com a vítima. Valendo-se dessa relação, ele praticava os abusos sexuais", disse.

O médico foi interrogado duas vezes. Na primeira ocasião, negou ter cometido os abusos e afirmou que os procedimentos feitos durante as consultas ginecológicas eram normais. Segundo a delegada, ele disse ainda que faltava material no posto de saúde.

Já no segundo interrogatório, o cubano declarou que não se lembrava de detalhes das consultas e negou ter dito que faltava material médico na unidade em que trabalhava. "Ele trouxe na primeira declaração informações que foram verificadas por testemunhas. Fomos até o posto onde ele atendia, verificamos as condições, que não condiziam com o depoimento dele, e aqui ele não teve como explicar aquela justificativa inicial", disse a delegada.

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