A procura pelo milho e pelos fogos de artifício até melhorou ontem.
Mas a chuva e o jogo do Brasil na Copa do Mundo ofuscaram a noite de
São João e mantiveram apagadas as fogueiras dedicadas ao santo. Ainda na
tarde de ontem, José Edson da Costa tentava vender lenha. Há 18 anos
neste comércio de época, ele afirma que não lembra de um ano tão fraco.
“Junta a chuva com a Copa ai fica dificil. A madeira está toda molhada.
Deus quis assim, vai ser assim”, comenta.
Os moradores da rua Expedicionário José Varela, nas Rocas, nunca viu a rua com tão pouca fogueira. A casa dos aposentados Francisco Borges e Sebastiana Borges na verdade era a única. “É uma tradição. Todo ano a gente faz, assa milho. No fim da noite, vêm os vizinhos para cá”, lembra, seu Borges, como é conhecido.
Na avenida Antônio Basílio, as vendas de milho estavam boas. Cinquenta espigas custavam R$ 25. Dos dois milheiros comprados pelos comerciantes, quase tudo já estava vendido na metade da tarde. Já no estacionamento da Central de Comercialização da Agricultura Familiar, na avenida Capitão Mor Gouveia. A procura havia aumentado, mas a oferta era tanta que os preços caíram muito. A mão de milho (cinquenta unidades) variava entre R$ 10 e R$ 15. O comerciante Clemilson Ancelmo Justino comprou 40 milheiros. “Estou vendendo ao preço de custo. Vou procurar outro local, porque aqui estamos vendendo muito pouco”, disse o comeriante, enquanto carregava uma caminhonete com o produto.
O difícil era encontrar fogos de artifício. A bancária Elma Medeiros teve que ir até a Mor Gouveia para encontrar bombinhas para o seu neto, o João Pedro, de 9 anos. “Está muito fraco”, relatou. Os ambulantes que montaram barracas próximo na Prudente explicaram que foram impedidos de vender explosivos, mesmo de pequena proporção, na região, devido à organização da Copa do Mundo. “A Fifa proibiu. Isso acabou prejudicando a gente, porque a maioria das pessoas que vêm aqui procuram isso. É o forte”, declarou o comerciante Francisco Fabiano de Melo.
As peças de roupa mais procuradas nas barracas na verdade são as camisas da seleção. A professora universitária Jaqueline Pontes procurava um vestido para a filha dela, que vai dançar no arraiá da escola. Porém ela reclamou dos preços e da qualidade dos produtos. “Era para o comércio informal ter uns preços mais em conta, mas está muito caro e foi difícil encontrar um vestido com um tecido melhor”, apontou.
Adriano AbreuNas ruas, poucas fogueiras foram acesas ontem devido à chuva
Os moradores da rua Expedicionário José Varela, nas Rocas, nunca viu a rua com tão pouca fogueira. A casa dos aposentados Francisco Borges e Sebastiana Borges na verdade era a única. “É uma tradição. Todo ano a gente faz, assa milho. No fim da noite, vêm os vizinhos para cá”, lembra, seu Borges, como é conhecido.
Na avenida Antônio Basílio, as vendas de milho estavam boas. Cinquenta espigas custavam R$ 25. Dos dois milheiros comprados pelos comerciantes, quase tudo já estava vendido na metade da tarde. Já no estacionamento da Central de Comercialização da Agricultura Familiar, na avenida Capitão Mor Gouveia. A procura havia aumentado, mas a oferta era tanta que os preços caíram muito. A mão de milho (cinquenta unidades) variava entre R$ 10 e R$ 15. O comerciante Clemilson Ancelmo Justino comprou 40 milheiros. “Estou vendendo ao preço de custo. Vou procurar outro local, porque aqui estamos vendendo muito pouco”, disse o comeriante, enquanto carregava uma caminhonete com o produto.
O difícil era encontrar fogos de artifício. A bancária Elma Medeiros teve que ir até a Mor Gouveia para encontrar bombinhas para o seu neto, o João Pedro, de 9 anos. “Está muito fraco”, relatou. Os ambulantes que montaram barracas próximo na Prudente explicaram que foram impedidos de vender explosivos, mesmo de pequena proporção, na região, devido à organização da Copa do Mundo. “A Fifa proibiu. Isso acabou prejudicando a gente, porque a maioria das pessoas que vêm aqui procuram isso. É o forte”, declarou o comerciante Francisco Fabiano de Melo.
As peças de roupa mais procuradas nas barracas na verdade são as camisas da seleção. A professora universitária Jaqueline Pontes procurava um vestido para a filha dela, que vai dançar no arraiá da escola. Porém ela reclamou dos preços e da qualidade dos produtos. “Era para o comércio informal ter uns preços mais em conta, mas está muito caro e foi difícil encontrar um vestido com um tecido melhor”, apontou.
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