De acordo com relato de testemunhas, o carro com as duas mulheres
estava parado, aguardando o semáforo abrir para entrar na Rua Jundiaí.
Eram 13 horas e muita gente atravessava a faixa de pedestre alguns
metros adiante. Os criminosos conseguiram colocar a moto entre o carro
das vítimas e o meio-fio que divide a Avenida Deodoro da Fonseca em duas
pistas de rolamento. Esperaram um pouco até que a primeira luz
vermelha do semáforo regressivo apagasse.
Foi aí que o garupa desceu da moto, empunhou a arma e começou a atirar nos ocupantes pelo vidro da porta do motorista. Foram vários tiros num intervalo de segundos. Depois, o pistoleiro se posicionou em frente ao carro e disparou mais quatro vezes em direção à passageira que estava no banco do carona do Citröen. O atirador pulou na garupa e a moto saiu em disparada pela Jundiaí.
Um rapaz numa moto deu meia-volta pela contramão e pediu que as pessoas se protegessem. “Bala, bala, bala...”, gritava. O motorista do carro que estava atrás do Citröen custou a entender o que estava acontecendo. Só depois que uma das vítimas abriu a porta e caiu no asfalto foi que ele deu ré e saiu do local.
Com voz tênue e o sangue escorrendo pela face, a carona ainda conseguiu murmurar um pedido de socorro. Olhar de espanto. Dentro do carro, a motorista, também gravemente ferida, se arrastava entre os bancos. Nas calçadas, em choque, as pessoas pareciam paralisadas. Um homem correu até o carro e gritou:
- Por favor liguem para o Samu, chamem a polícia. É uma emergência, elas estão feridas. Chamem o Samu, chamem a polícia...
A mulher que caiu no asfalto foi perdendo as forças. Já não se movia mais quando a polícia chegou e começou a retirar os curiosos, abrindo caminho para a ambulância do Samu, que ainda estava por vir. Morreu diante da cruz e a poucos metros do altar da Catedral Metropolitana, numa das ruas mais movimentadas de Natal.
Segundo o plantão do 1º Batalhão da Polícia Militar que foi ao local onde ocorreu o atentado, as informações iniciais são insuficientes para empreender uma buscar aos criminosos. "Sabemos apenas que eram dois homens em uma moto. A investigação por parte da Polícia Cívil é que pode chegar a alguma elucidação do caso", disse o oficial plantonista. Ninguém soube informar placa do veículo.
Repercussão nas redes sociais
Através da página de Úrsula Rocha de Paiva na rede social Facebook, vítima do atentado ocorrido na avenida Deodoro da Fonseca, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE identificou a segunda mulher atingida e que morreu no local. Trata-se de Paola Paloma. Em sua página no Facebook, familiares e amigos postaram na última hora mensagens de pêsames e de despedida - todos chocados com o assassinato.
Em um dos posts uma prima de Paloma lamenta: "A morte é uma coisa horrível de se lidar. Principalmente quando vem assim, do nada. Prima, você vai ser mais um anjo no céu. É difícil acreditar nisso ainda. — se sentindo triste com Paola Paloma. Uma amiga postou: "Luto por minha amiga! Paola Paloma, sem acreditar!". "Senhor pq isso ?? — se sentindo triste".
"Meu deus porque isso foi acontecer com uma pessoa tão especial logo com vc amiga Paola Paloma sem palavras", diz mais um post. "Hoje o céu ganha mais uma estrela!! Vai cm Deus gata!!!! — se sentindo triste" foi outra mensagem deixada por uma amiga.
Em outra psotagem, uma amiga resume a dor: "#Luto Minha melhor amiga nunca vou te esquecer estará pra sempre no meu coração vou continua dizendo que te amo Arrasada Paola Paloma — se sentindo triste".
Pelas informações de seu perfil no Facebook, Paola Paloma teria cursado Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e morava em Natal.
Segunda vítima está em observação
Úrsula Rocha deu entrada no Pronto-socorro Clóvis Sarinho, logo após ser socorrida no local do atentado, e se encontra em observação no setor de politrauma. Segundo informações da recepção da unidade, o estado de saúde da paciente não seria grave. "Ela está consciente e consegue falar", informou a atendente à TRIBUNA DO NORTE, por volta das 15h30. Segundo a página de Úrsula Rocha de Paiva na rede social Facebook, ela trabalhava na loja Karmélia Calçados, localizada na Avenida Deodoro.
Atualizada às 18h03.
Foi aí que o garupa desceu da moto, empunhou a arma e começou a atirar nos ocupantes pelo vidro da porta do motorista. Foram vários tiros num intervalo de segundos. Depois, o pistoleiro se posicionou em frente ao carro e disparou mais quatro vezes em direção à passageira que estava no banco do carona do Citröen. O atirador pulou na garupa e a moto saiu em disparada pela Jundiaí.
Reprodução/facebookPaola Paloma foi executada com vários disparos na tarde deste sábado
Um rapaz numa moto deu meia-volta pela contramão e pediu que as pessoas se protegessem. “Bala, bala, bala...”, gritava. O motorista do carro que estava atrás do Citröen custou a entender o que estava acontecendo. Só depois que uma das vítimas abriu a porta e caiu no asfalto foi que ele deu ré e saiu do local.
Com voz tênue e o sangue escorrendo pela face, a carona ainda conseguiu murmurar um pedido de socorro. Olhar de espanto. Dentro do carro, a motorista, também gravemente ferida, se arrastava entre os bancos. Nas calçadas, em choque, as pessoas pareciam paralisadas. Um homem correu até o carro e gritou:
- Por favor liguem para o Samu, chamem a polícia. É uma emergência, elas estão feridas. Chamem o Samu, chamem a polícia...
A mulher que caiu no asfalto foi perdendo as forças. Já não se movia mais quando a polícia chegou e começou a retirar os curiosos, abrindo caminho para a ambulância do Samu, que ainda estava por vir. Morreu diante da cruz e a poucos metros do altar da Catedral Metropolitana, numa das ruas mais movimentadas de Natal.
Segundo o plantão do 1º Batalhão da Polícia Militar que foi ao local onde ocorreu o atentado, as informações iniciais são insuficientes para empreender uma buscar aos criminosos. "Sabemos apenas que eram dois homens em uma moto. A investigação por parte da Polícia Cívil é que pode chegar a alguma elucidação do caso", disse o oficial plantonista. Ninguém soube informar placa do veículo.
Repercussão nas redes sociais
Através da página de Úrsula Rocha de Paiva na rede social Facebook, vítima do atentado ocorrido na avenida Deodoro da Fonseca, a reportagem da TRIBUNA DO NORTE identificou a segunda mulher atingida e que morreu no local. Trata-se de Paola Paloma. Em sua página no Facebook, familiares e amigos postaram na última hora mensagens de pêsames e de despedida - todos chocados com o assassinato.
Em um dos posts uma prima de Paloma lamenta: "A morte é uma coisa horrível de se lidar. Principalmente quando vem assim, do nada. Prima, você vai ser mais um anjo no céu. É difícil acreditar nisso ainda. — se sentindo triste com Paola Paloma. Uma amiga postou: "Luto por minha amiga! Paola Paloma, sem acreditar!". "Senhor pq isso ?? — se sentindo triste".
"Meu deus porque isso foi acontecer com uma pessoa tão especial logo com vc amiga Paola Paloma sem palavras", diz mais um post. "Hoje o céu ganha mais uma estrela!! Vai cm Deus gata!!!! — se sentindo triste" foi outra mensagem deixada por uma amiga.
Em outra psotagem, uma amiga resume a dor: "#Luto Minha melhor amiga nunca vou te esquecer estará pra sempre no meu coração vou continua dizendo que te amo Arrasada Paola Paloma — se sentindo triste".
Pelas informações de seu perfil no Facebook, Paola Paloma teria cursado Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e morava em Natal.
Segunda vítima está em observação
Úrsula Rocha deu entrada no Pronto-socorro Clóvis Sarinho, logo após ser socorrida no local do atentado, e se encontra em observação no setor de politrauma. Segundo informações da recepção da unidade, o estado de saúde da paciente não seria grave. "Ela está consciente e consegue falar", informou a atendente à TRIBUNA DO NORTE, por volta das 15h30. Segundo a página de Úrsula Rocha de Paiva na rede social Facebook, ela trabalhava na loja Karmélia Calçados, localizada na Avenida Deodoro.
Atualizada às 18h03.
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