Um radialista de São Carlos, cidade do Oeste de Santa Catarina, deu
início nesta quarta-feira (15) a uma greve de fome por tempo
indeterminado junto às grades do Fórum de Rio Branco, no Acre, às quais
se acorrentou. O objetivo é recuperar os R$ 25 mil que investiu
na Telexfree, acusada de ser, possivelmente, a maior pirâmide financeira
da História do País.
Aerci Arreal Olm, de 33 anos, não está sozinho: a maioria das 700 pessoas que ele atraiu para a Telexfree também tiveram prejuízo, afirma.
“Tivemos uma série de pessoas que não receberam nem R$ 1″, disse Olm.
211 dias
A Telexfree teve as contas bloqueadas por uma decisão liminar (provisória) da 2ª Vara Cível de Rio Branco no dia 18 de junho de 2013. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), que em outro processo pediu a extinção do negócio e o ressarcimento dos divulgadores – como são chamados os associados – que não conseguiram recuperar os investimentos.
Os representantes da empresa sempre negaram irregularidades.
Após a decisão, Olm divulgou vídeos expressando sua indignação. Num deles, em novembro, atacava a juíza responsável pela decisão de bloquear o negócio – “uma fraude” – e a promotora que pediu o bloqueio – “deveria ter sua foto no dicionário ao lado do da palavra incompetente”.
Nesta semana, após quinze dias de preparação e uma vaquinha para comprar a passagem aérea até Rio Branco, o divulgador juntou ação às palavras.
“A gente ficava aguardando a decisão e quando começou a demorar eu tomei uma decisão”, conta o radialista. “Eu me acorrentei às 7h e só saio em duas circunstâncias: com uma solução para o nosso caso ou literalmente desmaiado.”
Olm já não quer dizer quem está certo ou errado na disputa entre Justiça e Telexfree. Espera apenas um consenso que permita recuperar o que ele e seus quase 700 seguidores perderam.
Mas ele desconfia que a Justiça é que está sendo injusta com um negócio que, segundo ele, mexeu com o que não devia.
“Parte de mim acredita que afetamos o sistema.”
Fonte:IG
Aerci Arreal Olm, de 33 anos, não está sozinho: a maioria das 700 pessoas que ele atraiu para a Telexfree também tiveram prejuízo, afirma.
“Tivemos uma série de pessoas que não receberam nem R$ 1″, disse Olm.
211 dias
A Telexfree teve as contas bloqueadas por uma decisão liminar (provisória) da 2ª Vara Cível de Rio Branco no dia 18 de junho de 2013. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Acre (MP-AC), que em outro processo pediu a extinção do negócio e o ressarcimento dos divulgadores – como são chamados os associados – que não conseguiram recuperar os investimentos.
Os representantes da empresa sempre negaram irregularidades.
Após a decisão, Olm divulgou vídeos expressando sua indignação. Num deles, em novembro, atacava a juíza responsável pela decisão de bloquear o negócio – “uma fraude” – e a promotora que pediu o bloqueio – “deveria ter sua foto no dicionário ao lado do da palavra incompetente”.
Nesta semana, após quinze dias de preparação e uma vaquinha para comprar a passagem aérea até Rio Branco, o divulgador juntou ação às palavras.
“A gente ficava aguardando a decisão e quando começou a demorar eu tomei uma decisão”, conta o radialista. “Eu me acorrentei às 7h e só saio em duas circunstâncias: com uma solução para o nosso caso ou literalmente desmaiado.”
Olm já não quer dizer quem está certo ou errado na disputa entre Justiça e Telexfree. Espera apenas um consenso que permita recuperar o que ele e seus quase 700 seguidores perderam.
Mas ele desconfia que a Justiça é que está sendo injusta com um negócio que, segundo ele, mexeu com o que não devia.
“Parte de mim acredita que afetamos o sistema.”
Fonte:IG
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