O SEGREDO DO SUCESSO

#Imagem O SEGREDO DO SUCESSO A Irmã Salomé de Oliveira, Diretora da Escola M. N. Senhora da Guia, comemora o resultado do Ideb. Foto: ARGEMIRO LIMA/NOVO JORNAL A escola registra o melhor índice do Rio Grande do Norte. Trabalho em equipe, professores comprometidos e estrutura física adequada. Essa foi a receita de sucesso que o NOVO JORNAL ouviu dos diretores das escolas que se destacaram nas notas do Ideb. De 2005 para cá, a Escola Municipal Nossa Senhora da Guia, em Parnamirim, comemorou a evolução das notas dos seus 471 alunos. De 5,4 há sete anos, a escola obteve 6,7 - a melhor do Rio Grande do Norte nos anos iniciais do ensino fundamental. “O nosso êxito é fruto do trabalho de uma equipe comprometida em busca da qualidade no ensino. Aqui, fazemos de tudo para que não falte professores e o aluno não vá para casa. Assim, o nosso sucesso vem se repetindo”, analisou a irmã Salomé de Oliveira Soares, diretora da escola desde a sua criação, há 27 anos. A Escola Estadual Presidente Kennedy foi a unidade que alcançou a maior nota na capital: 6,0. A escola também se destacou pela evolução que teve desde o início do Ideb, de 2005 para cá. Há sete anos, a nota foi 2,6. “Na época, fizemos uma reunião de auto-avaliação para mudar aquela realidade. Hoje, estamos respirando felicidade pelo resultado”, afirmou a diretora Maria Gorete Nobre Silva. Maria Gorete destacou o trabalho que evita a evasão escolar e visa zerar o índice de reprovação, que hoje representa 1% dos matriculados. Além disso, a diretora disse desenvolver um trabalho de reforço escolar em horário alternado com o das aulas normais. “Tentamos aprimorar a leitura e a escrita através do ensino individualizado. Fazemos um diagnóstico, identificando os problemas de cada aluno. É um projeto humanizado”, acrescentou Maria Gorete, que coordena as atividades de 306 alunos. No bairro do Alecrim, o trabalho desenvolvido na Escola Estadual Almirante Newton Braga Faria também se diferenciou. Com 4,4, foi a maior nota entre as escolas natalenses em provas aplicadas em alunos do 9º ano do ensino fundamental. “Desenvolvemos projetos e contamos com a participação direta dos pais”, disse Marco Aurélio, diretor da escola que atende a 550 alunos.