Segundo a policia federal, entre as pessoas
detidas estão um comerciante de 19 anos natural de Rondônia,
mas que reside em Cuiabá,
no Mato Grosso; um motorista de 38 anos,
do Paraná,
que mora na cidade de Várzea Grande,
também no Mato Grosso; além de um vendedor de
29 anos e um auxiliar administrativo de 25 anos, ambos paulistas e que residem
no próprio estado de São Paulo. Os nomes deles não foram
revelados.
Uma das prisões aconteceu no interior de uma
agência da Caixa Econômica Federal
localizada em um shopping na zona Sul da capital, enquanto que os outros
suspeitos foram detidos horas depois em um hotel na paria de Ponta Negra,
também na zona Sul da cidade.
A ação da
PF teve início quando os policiais foram acionados para averiguar a conduta de
um homem que procurou a agência para solicitar um saque na parcela do seguro-desemprego.
Porém, segundo as investigações, ele apresentou uma carteira de trabalho com
indícios de falsificação e, além disso, não soube informar o sobrenome dos
pais, a data da suposta demissão e muito menos em que cidade o documento havia
sido expedido.
Com a
chegada dos policiais, o suspeito mostrou-se extremamente nervoso e, após uma
revista, foi encontrado com ele quatro carteiras de trabalho falsas que tinham
uma mesma fotografia e nomes diferentes. O homem recebeu voz de prisão e foi
encaminhado para autuação na superintendência da PF.
Dando
sequência às investigações, os policiais se deslocaram para realizar uma busca
no endereço onde o suspeito estava hospedado. No local, os agentes conseguiram
surpreender os outros três homens, que estavam de posse de vários apetrechos utilizados para
forjar documentos. Com eles foram encontradas carteiras de trabalho (algumas em
branco), carteiras de habilitação, cédulas de identidade, impressoras,
formulários, bobinas para plastificação, ferramentas, um notebook, um iPad e
documentos diversos.
Durante o
interrogatório dos suspeitos, a PF informou que foi possível apurar que os
quatro homens viajaram de São Paulo para Salvador. Depois, seguiram para Natal,
onde dizem que os documentos foram “montados” com o intuito de receberem o
benefício do seguro-desemprego.
Fonte: G1RN
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