A três dias das eleições gerais de domingo, a Igreja Católica
divulga nota na qual os bispos das três dioceses do Rio Grande do Norte
chamam a atenção dos fieis para a responsabilidade na hora de votar.
Para Dom Jaime Vieira Rocha (arcebispo de Natal), Dom Mariano Manzana
(bispo de Mossoró) e Dom Antônio Carlos Cruz Santos (bispo de Caicó), a
escolha dos cristãos, em relação ao candidatos, devem ser feitas “à luz
dos valores do Evangelho” e, alertam, que não é adequado se abster do
processo político das eleições diante de “falhas” verificadas em
partidos e/ou políticos.
“Os partidos políticos, assim como as organizações da sociedade civil são indispensáveis à democracia. São as artérias pelas quais a cidadania constrói, oxigena e aperfeiçoa a democracia. Criminalizar os partidos políticos e as organizações da sociedade civil porque seus membros falham, é criminalizar o exercício da cidadania e, por consequência, mutilar a própria democracia,” afirmam os bispos.
O Papa Francisco é citado, na nota, sobre a compreensão cristã que deve se ter da política: “ como uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum.” A escolha dos candidatos, lembram os bispos, “não é tarefa fácil” e sugerem, alem da referência aos valores cristãos, o exame de “programas e propostas das coligações partidárias e ponderar elementos, especialmente aqueles de inegociável sensibilidade social, num momento em que o pobre e o excluído precisam ter prioridade de tratamento e destinações”.
Os bispos ressaltam, ainda, que o voto não pode ter como base “apelos emotivos e falsas promessas dos candidatos “ e que “o ato de votar não encerra a nossa participação cidadã, mas requer ainda mais uma participação de todos na construção de um modelo de Estado republicano, fundado sob a cidadania”.
Arquivo TNBispos de Mossoró, Natal e Caicó pedem voto consciente nas eleições
“Os partidos políticos, assim como as organizações da sociedade civil são indispensáveis à democracia. São as artérias pelas quais a cidadania constrói, oxigena e aperfeiçoa a democracia. Criminalizar os partidos políticos e as organizações da sociedade civil porque seus membros falham, é criminalizar o exercício da cidadania e, por consequência, mutilar a própria democracia,” afirmam os bispos.
O Papa Francisco é citado, na nota, sobre a compreensão cristã que deve se ter da política: “ como uma das formas mais altas da caridade, porque busca o bem comum.” A escolha dos candidatos, lembram os bispos, “não é tarefa fácil” e sugerem, alem da referência aos valores cristãos, o exame de “programas e propostas das coligações partidárias e ponderar elementos, especialmente aqueles de inegociável sensibilidade social, num momento em que o pobre e o excluído precisam ter prioridade de tratamento e destinações”.
Os bispos ressaltam, ainda, que o voto não pode ter como base “apelos emotivos e falsas promessas dos candidatos “ e que “o ato de votar não encerra a nossa participação cidadã, mas requer ainda mais uma participação de todos na construção de um modelo de Estado republicano, fundado sob a cidadania”.
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