Florianópolis (AE) - A ordem para ataques a policiais,
agentes públicos e veículos em Santa Catarina veio de longe. De acordo
com o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic),
criminosos catarinenses condenados pela Justiça e que cumprem pena no
presídio federal de Mossoró, Rio Grande do Norte, são os mandantes dos
atentados que assustam o estado. Desde o começo da onda de violência, na
sexta-feira (26/09), foram registrados pela Polícia Militar 52 ataques e
três mortes (um agente prisional e dois suspeitos).
Após mais uma madrugada violenta, a Polícia Civil confirmou que a ordem para a terceira escalada de ataques em Santa Catarina chegou aos detentos do presídio de São Pedro de Alcântara, considerado o berço do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), responsável por 182 atentados em 54 cidades entre 2012 e 2013. Da Grande Florianópolis, a mensagem foi retransmitida para os membros da facção espalhados pelo estado.
De
acordo com as investigações, 43 integrantes do PGC que foram presos em
2013 e transferidos para presídios em Mossoró (RN) e Porto Velho (RO),
estão por trás dos ataques. Mesmo com a existência de uma carta escrita
pelos detentos de São Pedro de Alcântara, reclamando das condições do
presídio, o secretário de Segurança Publica de Santa Catarina, Cesar
Grubba, reitera que a motivação da facção é causada pela eficiência das
forças policiais. Desde 2012, mais de 200 membros de grupos criminosos
foram presos e, nos últimos três meses, foram apreendidas três toneladas
de drogas.
Com os ataques da última madrugada em Balneário Rincão e Camboriú, chega a 17 o número de cidades que foram alvos dos criminosos. Em resposta, a polícia já apreendeu oito adolescentes e prendeu 21 suspeitos, entre eles três elementos que teriam efetuado disparos contra a guarita do Centro Administrativo de Governo, por volta da 1h40 da manhã de ontem.
Para tentar evitar novos ataques ao transporte público na capital, a prefeitura de Florianópolis determinou que, nesta quinta-feira, as linhas de ônibus partissem normalmente do Terminal do Centro somente até as 19h. Depois desse horário, dependendo da demanda, veículos extras só puderam sair em comboio, de hora em hora, com escolta policial. O serviço voltará a funcionar normalmente na manhã desta sexta-feira.
Eduardo Valente/Estadão conteúdo
De acordo com a polícia, Primeiro Grupo Catarinense é responsável por 182 atentados em 54 cidades entre os anos de 2012 e 2013
De acordo com a polícia, Primeiro Grupo Catarinense é responsável por 182 atentados em 54 cidades entre os anos de 2012 e 2013Após mais uma madrugada violenta, a Polícia Civil confirmou que a ordem para a terceira escalada de ataques em Santa Catarina chegou aos detentos do presídio de São Pedro de Alcântara, considerado o berço do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), responsável por 182 atentados em 54 cidades entre 2012 e 2013. Da Grande Florianópolis, a mensagem foi retransmitida para os membros da facção espalhados pelo estado.
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Com os ataques da última madrugada em Balneário Rincão e Camboriú, chega a 17 o número de cidades que foram alvos dos criminosos. Em resposta, a polícia já apreendeu oito adolescentes e prendeu 21 suspeitos, entre eles três elementos que teriam efetuado disparos contra a guarita do Centro Administrativo de Governo, por volta da 1h40 da manhã de ontem.
Para tentar evitar novos ataques ao transporte público na capital, a prefeitura de Florianópolis determinou que, nesta quinta-feira, as linhas de ônibus partissem normalmente do Terminal do Centro somente até as 19h. Depois desse horário, dependendo da demanda, veículos extras só puderam sair em comboio, de hora em hora, com escolta policial. O serviço voltará a funcionar normalmente na manhã desta sexta-feira.
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