terça-feira, 29 de abril de 2014
Cerca de 80% de filhos de pais separados sofrem com a alienação parental e muitos juízes das Varas de Família do RN desconhecem a questão
Nascido em Brasília, o advogado Igor Nazarovicz Xaxá, 33, conhece de perto a alienação parental. Em 2009, pouco depois de se separar da ex-mulher, foi proibido de ver a filha que teve com ela, à época com 3 anos. Precisou acionar a Justiça. Quando as visitas começaram, contou com a ajuda da polícia para garantir o cumprimento da decisão. “Foi traumático quando descobri o que realmente enfrentava porque não sabia o que fazer, nem a quem recorrer. Especialmente quando fui acusado, pela minha ex-mulher, de maus-tratos contra a minha filha. Fiquei sem chão”, lembra.
“Ele foi embora e nos deixou.” “Sua mãe é mentirosa.” “Seu pai é um bêbado.” “Ela não liga para você.” “Quando você passeia com ele, eu fico triste.” Essas são alguma frases ouvidas diariamente por milhares de pequeno brasileiros. Filhos de homens e mulheres divorciados, eles experimentam a crueldade das palavras ditas por quem não se conforma com o fim do casamento e usa as crianças para atingir o ex-companheiro. A prática tem nome: alienação parental. De acordo com a Associação de Pais e Mães Separados (Apase), 80% de filhos de pais separados sofrem com o problema em algum grau.
Mariana*, 31 anos, conhece bem essa realidade. Nascida em Brasília, ela viveu com os pais em uma quadra da Asa Norte até completar 9 anos, quando o casamento deles acabou. A separação difícil, cheia de mágoa recíproca, fez a mãe decidir se mudar da capital. Apesar de não ter nenhum emprego em vista, partiu com a menina para São Paulo. Alugou um apartamento e, alguns meses depois, começou a trabalhar como enfermeira em um hospital particular. “Eu não entendi bem por qual razão teria que viver em outra cidade, mas a minha mãe disse que seríamos mais felizes longe de Brasília”, conta Mariana.
Do Blog: Aqui no RN são poucos advogados que estudam o assunto, e muito menos são os magistrados(a) das Varas de Família que participaram de Congresso sobre Alienação Parental.. A questão ainda é praticamente estranha, os magistrados normalmente decidem pelo afastamento dos filhos do pai em função do relato da mãe sem nenhum laudo ou acompanhamento psicológicos..
As mães que geralmente afastam os filhos do pai geralmente tem litigio com relação a pagamento de alimentos.. Elas não estão satisfeitas com a pensão que recebem ou não recebidas e usam os filhos para chantagearem os pais..
As Varas de Famílias do RN não despõe de psicologas peritas concursadas com dedicação exclusiva e tempo integral para acompanhar os casos e instrução dos processos de alienação parental..
Com isso a mãe alienadora termina conseguindo aumentar a gravidade da alienação pelo fato do afastamento colaborar para apagar os laços existentes entre filhos é pai..
Adolescentes que contrai a SAP-Síndrome de Alienação Parental são jovens que tem predisposição para dependência química, de desenvolverem condutas anti-sociais, depressivos, pensam em suicídios, ou desenvolvem temperamentos violentos..
O mais grave é o fato das crianças desenvolverem doenças como leucemia..
Os processos de alienação parental tem que ter celeridade tendo vem vista que a situação pode ficar irreversível..
Desses 80% de crianças que foram violentados com alienação parental vários estão nos presídios porque o Estado não entendeu a gravidade do abuso psicológico que é a alienação parental..
Falta muito no RN para termos um judiciário capacitado para enfrentar esse problema social.. São poucos magistrados(a) de primeiro grau que começaram a estudar o assunto..
No âmbito do Tribunal de Justiça já temos alguns magistrados que estão estudando a questão…
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário