Não foi a primeira vez. Quem frequenta os estádios de futebol do Recife, sabe. Em várias ocasiões, o vaso sanitário foi usado como arma. Acredite. Arrancado do banheiro do estádio e atirado para o lado de fora, o objeto ainda não tinha feito uma vítima fatal. Até ontem. O jogo entre Santa Cruz e Paraná, pela Série B do Campeonato Brasileiro, ficará marcado para sempre como um dos dias mais selvagens do futebol brasileiro. Um homem morreu com o objeto arremessado do anel superior do Arruda. Bateu na cabeça. O nome da vítima é Paulo Gomes Ricardo da Silva, nascido em 1988.
A
cena chocava mesmo sem o corpo ser visto. Sob forte chuva, um lençol
tentava esconder o absurdo. Mas era impossível. O rastro de sangue, os
estilhaços no entorno da vítima e a grande quantidade de polícias
representavam a tragédia. O cenário do absurdo. Durante o jogo, fortes
estrondos foram escutados. Ninguém, no entanto, tinha noção da
selvageria que tomava corpo do lado de fora.
De
acordo com testemunhas, uma briga entre torcida uniformizadas acontecia
do lado de fora do estádio. Uma entre tantas outras registradas no
futebol pernambucano. Pedras eram atiradas de todos lados até a que a
privada acabou sendo atirada entre os portões 6 e 7 do Arruda,
localizados na rua das Moças - uma vias que levam ao estádio do Santa
Cruz..
Fonte: Superesportes
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