Bruno
Cavalcanti Teixeira, de 32 anos, nega ter tido relações sexuais com
adolescentes em motel na Zona Leste de Natal (Foto: Reprodução/Inter TV
Cabugi)
O defensor do advogado preso nesta quinta-feira (24) com três adolescentes dentro de um quarto de motel na Praia do Meio, em Natal,
nega que ele tenha pago para ter relações sexuais com as garotas. Bruno
Cavalcanti Teixeira, de 32 anos, foi preso em flagrante com três
adolescentes. As meninas têm 15, 16 e 17 anos. Segundo a delegada
Rossana Pinheiro, o advogado foi flagrado no momento em que matinha
relações com uma das menores.De acordo com André Dantas de Araújo, que faz a defesa de Bruno, o advogado não admite o crime. "Ele não reconhece os fatos pelos quais está sendo acusado", disse.
Ainda segundo André, seu cliente negou que tenha pago para ter relações sexuais com as três meninas. "Ele assegura com veemência que os fatos relatados não são verídicos", reforçou.
"Uma equipe da Polícia Militar foi até o local e quando chegou ele já havia tido relação com duas das meninas e estava tendo com a terceira. Na delegacia elas confirmaram que tinham tido relação com o advogado", afirmou a delegada.
Rossana explicou que o advogado pagou R$ 50 para cada umas das duas meninas com quem já tinha tido relação, mesmo valor que seria pago para a terceira. "As meninas confirmaram que receberam o valor de R$ 50 para ter relações sexuais com o advogado. A terceira menina não recebeu e falou isso no seu depoimento. Isso configura crime de favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável", acrescentou a delegada.
A pena para esse tipo de crime, segundo Rossana, é de reclusão e pode variar de quatro a dez anos. O advogado foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória de Pirangi, na Zona Sul de Natal. A OAB, segundo o comandante geral da Polícia Militar, coronel Francisco Araújo Silva, já solicitou transferência de Bruno para a sede do Quartal Geral da PM, no bairro Tirol, Zona Leste da cidade.
Já as adolescentes, fizeram exames de conjunção carnal no Instituto Técnico-Científico de Polícia do Rio Grande do Norte (Itep) e depois liberadas.
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