Por volta das 22h30, um homem armado entrou no estabelecimento a anunciou o assalto. Um grupo de pessoas que estava reunido em uma das mesas foram os únicos abordados pelo bandido. “Foi coisa rápida – menos de um minuto – o jovem entrou com o capacete na cabeça, colocou uma arma na nossa cara e levou nossos celulares e algum dinheiro da carteira de um amigo. Só deu tempo de o cidadão perguntar se tinha algum policial na mesa e fazer ameaças do tipo “eu não tenho medo de matar nem de morrer”, afirmou em uma rede social uma das vítimas, o jornalista Wallace Araújo.
Ainda segundo o relato, o que chamou atenção foi a tranquilidade com a qual o assaltante deixou o estabelecimento. “Logo em seguida o rapaz guardou a arma dentro da roupa, se virou de costas, saiu do estabelecimento, ligou a moto e foi embora, sozinho, tranquilo, na certeza de que escaparia impune, visto que formiga de roça sabe a folha que corta. Aquele cara tinha a segurança de saber que dificilmente algo de negativo lhe aconteceria”. A Polícia Militar fez diligências na região, mas o suspeito não foi encontrado.
Também nessa semana, outro estabelecimento comercial foi assaltado. No início da manhã da última segunda-feira (21), dois homens armados renderam o segurança e funcionários da Fogo em Chama, na Ponta do Morcego, e levaram todo o dinheiro que estava no escritório da administração, cerca de R$ 80 mil, além do aparelho onde as imagens das câmeras de segurança eram gravadas.
Com a recente onda de assaltos e arrastões a estabelecimentos desse tipo, por determinação da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social, todos os crimes desse tipo estão sendo investigados pela Delegacia de Furtos e Roubos (Defur). Antes a Defur só recebia casos com prejuízos maiores do que 30 salários mínimos (R$ 21.720).
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