segunda-feira, 31 de março de 2014

Papa Francisco aumenta presença de fiéis nas igrejas e estancou a saída dos mesmo para outras denominações




O Papa Francisco conseguiu o que talvez fosse o seu maior desafio ao assumir o Pontificado: estancar a queda no número de católicos praticantes.
Filippo Monteforte/AFP

 (Filippo Monteforte/AFP)
O Papa Francisco conseguiu o que talvez fosse o seu maior desafio ao assumir o Pontificado: estancar a queda no número de católicos praticantes. Filippo Monteforte/AFP 
Além de empolgar os jovens, trazer para o debate assuntos considerados tabus pela instituição e incentivar a punição de lideranças religiosas que cometeram deslizes, o Papa Francisco conseguiu o que talvez fosse o seu maior desafio ao assumir o Pontificado: estancar a queda no número católicos praticantes. Segundo um pesquisa do sociólogo italiano Massimo Introvigne, que comanda o Centro de Estudos de Novas Religiões (Cesnur, na sigla em italiano), 51% dos 250 padres entrevistados relataram um aumento significativo de público nas igrejas italianas desde a eleição do cardeal argentino, em março.O fenômeno, que já foi intitulado por especialistas de Efeito Francisco, também teve resultados em outros países. No reino Unido, onde a pesquisa visitou 22 catedrais, 65% dos cardeais entrevistados disseram ter notado um aumento no número de frequentadores.
Dois importantes clérigos da Igreja reconheceram esses avanços alcançados por Francisco. O cardeal Giuseppe Betori, arcebispo de Florença, disse ao jornal britânico "The Guardian" que "muitos estão voltando aos sacramentos, em alguns casos depois de décadas". Já o bispo auxiliar de L'Aquila apontou ao jornal italiano "La Stampa" que "Francisco vem fazendo progressos, sobretudo entre aqueles que haviam se distanciado da vida cristã".
Real e virtual
Além dos resultados vistos dentro das paróquias e catedrais, o Papa Francisco também foi responsável por uma mudança cultural na forma como a Igreja lidava com as ferramentas digitais. O argentino assumiu o pontificado em março com 2 milhões de seguidores no Twitter, herdados de Bento XVI. No fim de outubro, atingiu a marca de 10 milhões de seguidores na rede social - um aumento de 400% em apenas sete meses. O Papa publica, em média, um tuíte por dia.

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