segunda-feira, 31 de março de 2014

Superpopulação de pombos preocupa moradores na zona Sul de Natal

Superpopulação de pombos virou caso de investigação na Promotoria de Saúde Pública (Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)Superpopulação de pombos virou caso de investigação na Promotoria de Saúde Pública de Natal
(Foto: Reprodução/Inter TV Cabugi)
A proliferação de pombos em Neópolis, bairro da zona Sul de Natal, está preocupando os moradores da região e também o Ministério Público do Rio Grande do Norte. Como as aves transmitem doenças ao ser humano, a Promotoria de Saúde Pública de Natal abriu investigação para apurar a possibilidade de danos à saúde.
Matéria exibida na manhã desta segunda-feira (31) pela Inter TV Cabugi (veja vídeo ao lado), mostra que as fezes dos pombos causam doenças como a histoplasmose (espécie de micose), ornitose (infecção no sistema respiratório) e criptococose - a mais preocupante, que ataca o sistema nervoso e pode levar à morte.
A superpopulação destas aves pelo bairro está tirando o sono de muitos moradores. Os pombos estão por toda parte: na fiação elétrica, nas calçadas, nas calhas das residências. "Já morreu um cachorro e pode morrer gente também. O cão foi levado para o veterinário e acusou a causa como fezes de pombo", afirmou o autônomo Wilson Pessoa, morador de Neópolis.
A principal orientação dos especialistas é para que as pessoas não alimentem nem deem água às aves, para que elas não se concentrem e nenhum lugar. O veterinário Rodrigo Padilha lembra que é proibido, por lei, matar as aves. "O Ibama combate isso. Não pode abater, nem alimentar com veneno", disse. O veterinário também alerta para o papel dos pompos no meio ambiente, que é o de combate aos insetos.

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