terça-feira, 1 de abril de 2014

Lufthansa traz maior avião jumbo do mundo para operar no Brasil

Lufthansa inaugura o seu 747-8 Intercontinental, da Boeing. Foto: Divulgação
Lufthansa inaugura o seu 747-8 Intercontinental, da Boeing. Foto: Divulgação
Em meio a mistérios que ainda rondam o voo MH370, operado por um Boeing 777 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março, a Boeing vem a público nesta segunda-feira (31) para apresentar a nova aeronave da Lufthansa. Trata-se de um modelo 747-8 Intercontinental, um Jumbo.
O Jumbo tem 76,3 metros operará no vôo entre São Paulo e Frankfurt (Alemanha) nesta segunda-feira (31). “Conseguir autorização junto ao governo não tem sido fácil”, diz Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil.
A aeronave nova aumenta em 20% a oferta de assentos nesse voo, que tem maior demanda para viajantes de negócios, segundo Annette Taeuber, diretora-geral da Lufthansa para o Brasil. “Essa aeronave não vai atender apenas a demanda da Copa e até por isso temos um número grande de assentos na classe executiva”, disse. A aeronave comporta 386 passageiros e a companhia opera no País desde 1956.
O Jumbo promove um ganho de eficiência de 15% na utilização de combustível. Embora 40% custo operacional de uma operadora seja o combustível, o passageiro não deve esperar reduções. Gabriel Leupold, diretor da Lufthansa para a América Latina, diz que não “há correlação de preço entre economia de combustível e preço das passagens.
Para o Rio de Janeiro, será adicionado 60% em capacidade de passageiros já que o 747-4 que operava entre São Paulo e Frankfurt passará a operar entre Alemanha e Rio de Janeiro. A empresa conseguiu três voos adicionais para o período dos jogos.
Leupold acredita que há demanda no Brasil para diferentes mercados, desde que as empresas sejam alemãs. “Nossos vizinhos na Europa estão em condição diferente da nossa. Acho que eles veem a demanda brasileira com mais cautela”, diz.
Avião operará em novo terminal em Guarulhos
O gigante da Lufthansa deverá operar no terceiro terminal do GRU Airport, que ainda não está pronto. Antonio Miguel, presidente do GRU Airport, afirma que a pista terá de ter manutenção diferenciada, devido ao peso e às dimensões da aeronave.

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